Frota de Mandaguari é de quase 25 mil veículos, aponta levantamento

Levantamento feito pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura de Mandaguari aponta que atualmente há 24.256 veículos devidamente registrados no município. O relatório foi feito com base em dados divulgados pelo Detran-PR.

Segundo o levantamento, em 2007, quando os índices começaram a ser divulgados, Mandaguari contava com 11.161 veículos. Em 11 anos, a frota teve crescimento de mais de 115%, o que significa 13.195 veículos a mais transitando diariamente pelas vias mandaguarienses. Do montante de veículos registrados no município até dezembro do ano passado, 13.134 são carros de passeio, 4.075 motocicletas, 2.868 caminhonetes e 900 caminhões. Os demais são tratores, reboques e outras categorias.

A frota de Mandaguari cresce em rumo acelerado, e apenas entre janeiro e dezembro do ano passado foram registrados pouco mais de mil veículos na cidade. A estimativa da prefeitura é de que a frota chegue a 34 mil veículos em dez anos. O número equivale à população atual da cidade, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Levando em conta os dados atuais, Mandaguari possui um veículo para cada 1,4 habitante. 

Município planeja alteções no sistema viário

Junto ao levantamento divulgado, o Departamento de Comunicação da Prefeitura de Mandaguari aponta para a importância do Plano de Mobilidade Urbana, que está sendo feito pelo município em parceria com a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). “Como o número de veículos mais que dobrou em 11 anos e levando-se em conta que poucas foram as mudanças planejadas no sistema viário, o Plano de Mobilidade Urbana se torna de suma importância para buscar soluções para os problemas do trânsito como um todo na cidade”.

O plano é uma exigência do Ministério das Cidades e, neste estudo, é necessário apontar soluções para a mobilidade urbana da cidade, integrando todos os diferentes modais existentes. Os princípios estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana envolvem a necessidade de oferecer acessibilidade universal (qualquer cidadão poderá usufruir dos meios de transporte), o desenvolvimento sustentável das cidades, a eficiência e a efetividade na prestação dos serviços de transporte público, a gestão democrática e o controle social da política, a segurança no deslocamento das pessoas e a equidade no uso das vias.

Dentro desses princípios, os municípios deverão integrar o Plano de Mobilidade Urbana com a política de desenvolvimento urbano local, que envolve habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo.