“Engessado”, Santos sofre de novo contra retranca e anda em círculos em tropeço na Vila

O cenário ainda é o mesmo, mas o time comandado pelo técnico Fernando Diniz não pode se dar ao luxo de desperdiçar pontos importantes, como já havia feito no 0 a 0 contra o Juventude na terceira rodada e repetiu em novo empate sem gols diante do Sport.

O Peixe consegue se impor contra adversários de maior expressão, como São Paulo e Atlético-MG, mas sofre para conseguir propor o jogo quando encontra equipes com postura defensiva, como Juventude e Sport.

E reclamar da postura do rival de nada adianta. É esperado que times inferiores venham à Vila Belmiro em busca de contra-ataques. Cabe ao Santos armar uma estratégia para furar o bloqueio.

Diferentemente das últimas partidas, nem o meio-campo e tampouco o ataque funcionaram. Sem Marinho, suspenso, o Peixe viu o trio ofensivo formado por Marcos Guilherme, Lucas Braga e Kaio Jorge errar muito.

O centroavante foi o responsável pela melhor (e talvez única) grande chance do time no jogo, mas parou no travessão.

As alterações de Fernando Diniz, inclusive, são discutíveis. Até Lucas Venuto entrou em campo, mas Ângelo passou o jogo todo sentado no banco de reservas.

Fato é que o time terminou o jogo bagunçado e no desespero. Madson (lateral-direito) virou zagueiro, e Lucas Venuto (atacante), lateral-direito. Uma escalação bastante confusa de um time que quase não se encontrou em campo.

Com o empate, o Santos perde a chance de se firmar no G-6 e pode perder posições após a conclusão da rodada. O próximo jogo do Peixe é no sábado, às 21h, contra o América-MG, fora de casa.