Incêndio em ecoponto de Maringá pode ter sido criminoso, diz prefeitura

Na noite desta terça-feira (27) um incêndio destruiu parte de um ecoponto em Maringá. 

O fogo atingiu um dos contêineres que armazenam materiais recicláveis no Ecoponto do Jardim Piatã, localizado na Rua Rio Samambaia, esquina com a avenida Tuiuti.

Segundo a Prefeitura de Maringá, há suspeita de incêndio criminoso.

Os bombeiros foram acionados pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Guarda Municipal.

O fogo começou à noite, quando não havia mais nenhum funcionário no local.

Imagens obtidas de uma câmera instalada num viveiro ao lado do ecoponto mostram que havia uma pessoa no contêiner.

O secretário de Segurança Ivan Quartarolli disse que as imagens serão enviadas à polícia para investigação.

O indício, segundo ele, é de incêndio criminoso. “Aparentemente não foi uma combustão espontânea, não. Foi colocado fogo lá”, afirmou o secretário.

O ecoponto tem portão e é fechado com cadeado. “No primeiro momento, houve uma invasão. Os próprios contêineres também estavam ficando com cadeados. Então, a verificação agora será com os funcionários, para ver se realmente foi fechado no fim da tarde, para que a gente possa fazer um relatório bem específico e dar seguimento com as medidas necessárias”, detalhou.

Segundo o secretário, as equipes já analisaram as imagens da câmera de segurança e acham pouco provável ser um funcionário do local a pessoa que aparece no vídeo.

“Provavelmente é uma pessoa que invadiu com alguma intenção. A gente vai verificar agora por meio das imagens e estamos buscando novas. Nós temos uma outra fonte para fornecimento de uma imagem nova. Mas funcionário a gente praticamente descarta a possibilidade de ter sido”, disse Quartarolli.

Uma informação que deve ser apurada pela polícia é sobre uma espécie de disputa de materiais recicláveis por coletores. Eles se interessam por recicláveis que contém fios de cobre.

“Ali no ecoponto nós estávamos tendo problemas porque alguns materiais rendem uma grande quantidade de fios de cobre. Então alguns catadores estavam indo ao local e disputando esse material. Pode ser, inclusive, relacionado a isso. Realmente vamos ter que verificar todas as possibilidades”, comentou.