Fiscalização rigorosa e mais 10 leitos do SUS estão entre medidas para conter covid-19 em Maringá

Além do adiamento das aulas presenciais na rede municipal de ensino, a Força de Trabalho Emergencial que se reuniu ao longo de toda terça-feira (16) tomou outras medidas para conter o avanço da covid em Maringá.

O vice-prefeito Edson Scabora (MDB) diz que uma das medidas será intensificar a fiscalização para verificar se os protocolos sanitários estão sendo cumpridos. Isso para evitar um lockdown.

Os casos de coronavírus estão aumentando e a gravidade dos sintomas também. O vice-prefeito disse que a Força de Trabalho encerrou as reuniões à noite.

“Nós já estamos chamando todos os setores econômicos da cidades […], para falar com eles e pedir ajuda na relação dos cuidados que nós devemos ter com a covid-19. Então foi mais ou menos isso que a gente alinhou e, hoje [quarta-feira, 17], vamos iniciar as ações das coisas que decidimos na reunião de ontem [terça]”, afirma o vice-prefeito de Maringá.

Scabora reitera que não haverá um lockdown em Maringá e diz que as fiscalizações mais rigorosas estão entre as medidas para conter a covid.

“Hoje mesmo, a partir das 17h, uma força-tarefa muito grande vai sair nos bairros de Maringá, por toda a cidade, fiscalizando os setores que, por ventura, estiverem descumprindo os nossos decretos. Nós achamos que ainda é possível, através de fiscalizações ostensivas, a gente fazer a prevenção correta. Ainda não se falou, nem se cogitou em lockdown aqui em Maringá”, complementa.

Segundo Scabora, a ocupação dos leitos da rede privada é de, praticamente, 100%. Já nos públicos, está perto dos 80%.

“Já estamos chegando no limite meio que assustador. É preciso que a população entenda que os cuidados devem ser mantidos. O distanciamento social, o uso de máscara, álcool em gel. Nós não podemos achar que a pandemia acabou e que a vacinação está vindo, apesar de estar vindo, mas em doses muito pequenas”, alerta.

O vice-prefeito disse que está fazendo uma força-tarefa juntamente com o poder estadual e federal para ajudar no combate ao avanço da doença, mas que a população deve se cuidar.

“Nós estamos fazendo nossa parte enquanto poder público, nós vamos aumentar em mais dez leitos nos próximos dias no setor público. E, também, no setor privado já estamos entrando em contato com o Estado para que eles liberem mais leitos […]. A população precisa entender a gravidade do momento, o vírus está mudando. Não é somente mais as pessoas idosas que estão precisando ficar internadas”, detalha.