Paraná recebe as primeiras doses de vacinas para a nova campanha contra a gripe

Informações da Agência Estadual de Notícias – A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quarta-feira (22) a primeira remessa de vacina para o início, em abril, da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. O lote, com 388 mil vacinas, ficará armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e será distribuído às Regionais de Saúde na próxima semana.

A vacinação contra a Influenza é realizada anualmente seguindo os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os imunizantes são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento. Para 2023, em conformidade com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o imunizante é composto pelos vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria).

“Pessoas de todas as idades são suscetíveis ao vírus, porém alguns grupos são mais propensos a desenvolver formas graves da enfermidade ou estão mais expostos à contaminação”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Em algumas circunstâncias, principalmente nos grupos de maior risco, a doença pode evoluir para complicações e até mesmo ao óbito. Por isso a vacinação é tão importante e já estamos nos preparando”.

A campanha deste ano será realizada em uma só etapa, para todos os grupos prioritários anunciados pelo Ministério da Saúde. Entre eles estão crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e idosos com mais de 60 anos.

Além destes, também serão vacinados os povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.