Paraná fecha o semestre com saldo positivo de 40.022 empregos formais

O Paraná gerou 40.022 vagas formais de emprego no primeiro semestre deste ano, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Economia. Os setores que mais empregaram no Estado foram serviços e construção civil.

O resultado representa uma variação positiva de 1,54% em relação ao mesmo período de 2018 e corresponde a 629.437 admissões e 589.415 desligamentos. No consolidado do ano, o Paraná aparece em terceiro lugar no número absoluto de contratações e na quarta posição no saldo total de vagas de trabalho, atrás apenas de São Paulo (151.722), Minas Gerais (88.238) e Santa Catarina (49.895).

O emprego no Paraná cresceu em sete dos oito segmentos analisados. Os maiores resultados foram nos setores de serviços (25.061 vagas), construção civil (7.320) e indústria de transformação (5.996). Apenas o setor extrativista mineral apresentou um pequeno recuo, com a redução de 71 postos de trabalho.

Para o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, o resultado é fruto de um esforço do governador Carlos Massa Ratinho Junior para criar um ambiente propício aos empreendedores. Ele destaca que investimentos estão chegando para gerar mais empregos. “Apenas nos primeiros meses do ano foram prospectados mais de R$ 12,5 bilhões em complexos privados”, informa.

FOCO – Leprevost ressalta ainda que o trabalho da Secretaria está focado em agilizar a intermediação de mão-de-obra para as empresas, por meio das Agências do Trabalhador, acelerando o processo de contratação. “Também estamos investindo na qualificação, aumentando a empregabilidade e oferecendo uma possibilidade de aumento na renda para os trabalhadores”, aponta.

A economista Suelen Glinsk, do Departamento do Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, afirma que o Paraná se destaca no País por gerar postos de trabalhas em diversos setores. “É difícil visualizar essa pulverização nos outros estados, de diversificar a economia e manter o nível de emprego em alta”, aponta.

Segundo a economista, esse resultado mais complexo é difícil de alcançar porque não depende de sazonalidades na produção agropecuária, por exemplo. “O Paraná vem recuperando investimentos, o ânimo para os negócios e se mantém como um dos líderes na geração de empregos em todas as áreas”.

NÚMEROS OTIMISTAS – Em relação a junho de 2019, o Paraná figura entre os Estados que registraram variação positiva no saldo de emprego, melhor índice desde 2013, antes da crise econômica. Foram 90.992 admissões e 90.834 desligamentos. Curitiba foi a quinta capital que mais gerou vagas com carteira assinada no mês, saldo de 1.629.

“Os empresários estão voltando a investir no Paraná e o Governo está fazendo a sua parte para garantir esse boom, com investimentos em infraestrutura de estradas e no setor de energia, luz e telecomunicação”, informa a economista do Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado.

Suelen Glinski aponta que junho costuma ser um mês com resultados mais modestos, por conta de hiatos na produção agrícola, mas que o resultado interrompe um ciclo de cinco baixas seguidas. Em 2018, por exemplo, o saldo do mês foi negativo em 6.609 empregos.

A variação dos últimos doze meses do Paraná também é positiva, com saldo de 48.709 empregos, resultado de 1.188.521 admissões e 1.139.812 desligamentos, o que representa 1,88% a mais do que nos doze meses anteriores.

CIDADES – Em relação aos municípios, a capital paranaense lidera o ranking da geração de empregos no acumulado do ano, com 12.883 postos, seguido por Maringá (3.873), Cascavel (1.988), Pato Branco (1.925), São José dos Pinhais (1.479), Colombo (1.097), Londrina (1.094) e Rio Negro (1.033).

DADOS NACIONAIS – O Brasil abriu 48.436 vagas de emprego com carteira assinada em junho, o que representa o melhor saldo em seis anos. No acumulado do primeiro semestre, o País registrou a criação de 408.500 vagas com carteira.

Em junho, os dados positivos no nível de emprego foram consolidados com o crescimento no setor de serviços (23.020 postos), agropecuária (22.702), construção civil (13.136), serviços industriais de utilidade pública (2.525), extrativa mineral (565) e administração pública (483).