Estudante morta em escola de Cambé é velada nesta terça (20)

Velório acontece no salão paroquial da Paróquia Santo Antônio. O enterro está marcado para acontecer às 17h, no Cemitério Municipal de Cambé.

A estudante Karoline Verri Alves de 17 anos, vítima fatal do tiroteio ocorrido no Colégio Estadual Professora Helena Kolody. Seu corpo está sendo velado nesta terça-feira (20). O crime ocorreu na segunda-feira (19) quando uma jovem foi baleada.

O velório de Karoline está sendo realizado no salão paroquial da Paróquia Santo Antônio, localizado na rua Espanha, nº 289. O enterro está programado para ocorrer às 17h no Cemitério Municipal de Cambé.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o incidente ocorreu por volta das 9h de segunda-feira. Um ex-aluno de 21 anos dirigiu-se à direção da escola para solicitar documentos, quando efetuou os disparos. O namorado de Karoline, Luan Augusto, de 16 anos, também foi atingido na cabeça e encontra-se em estado gravíssimo. O agressor alegou à polícia não conhece as vítimas. Durante o inquérito, a polícia apreendeu com o atirador uma machadinha, carregadores de revólver e arma utilizada no crime.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além da arma, foram encontrados com o agressor um caderno contendo anotações sobre ataques em escolas, incluindo o trágico episódio de Suzano, em São Paulo. Segundo a secretaria, a família do agressor afirmou que ele é esquizofrênico e está em tratamento para a doença.

Familiares das vítimas informaram que Karoline Verri Alves e Luan Augusto eram namorados. Luan chegou a ser socorrido em estado grave, mas sua morte foi confirmada por familiares na nesta manhã.

A prefeitura e o governo estadual suspenderam as aulas em todas as escolas de Cambé.

Alunos que presenciaram o ataque, relataram momentos de terror. Um estudante sobrevivente, que ficaram escondidos na sala dos professores junto a um grupo de colegas, contou que foram ameaçados pelo atirador. Segundo ela, o agressor afirmou: “Se não abrir essa porta, vai todo mundo morrer aqui dentro”. Felizmente, o grupo conseguiu escapar, embora o estudante tenha sido atingido por um tiro.

Outra aluna que estava no refeitório no momento dos tiros relatados que ouviu os tiros e presenciou o atirador passando pelo portão. Ela e suas amigas decidiram ficar em silêncio e correr para se proteger. A direção da escola chamou os alunos para entrarem nas salas e se esconderem.