Uma mandaguariense nos Estados Unidos

A mandaguariense Débora Maria Borba visitou recentemente a Agora Comunicação. Há quatro anos morando em Indiana, no norte dos Estados Unidos, Débora concedeu entrevista para contar sobre como é a experiência de viver fora do Brasil.

Morando no exterior há mais de sete anos, ela relata que durante algum tempo residiu na Colômbia. “Morei por três anos e cinco meses. Eu estava trabalhando lá porque participei de um processo seletivo de uma universidade que ficava na costa na cidade de Barranquilla, que se chama a Universidade do Norte e eles me aceitaram lá para ser professora de português”, relata Débora.

Mestra em português pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Débora conta que sempre teve o desejo de continuar e fazer o doutorado. “O professor orientador disse que era necessário que continuasse. Isso nunca saiu da minha cabeça, mas eu não sabia exatamente quando ia realizar isso, quando eu ia continuar esse doutorado”.

Atualmente estudando na Purdue University, em Indiana, Débora relata que um contato avaliou que a instituição era boa e excelente oportunidade. “Eu comecei a procurar as possibilidades de estudar lá, e realmente eles têm um programa de português espanhol, que se chama Línguas e Culturas. Fiz a inscrição, mas não tinha grandes esperanças, e no fim das contas fui aceita”.

Mesmo com o mestrado já concluído pela UEM e com a experiência como professora de português na Colômbia, a mandaguariense não foi aceita de imediato no doutorado na universidade americana. “Imaginei que eles me aceitariam diretamente no doutorado, mas não, me aceitaram para começar primeiro no mestrado e somente agora que eu estou no doutorado. A universidade me ofereceu sete anos para concluir o mestrado e doutorado”.

Débora conta que a sua estadia é custeada pela própria universidade e que apesar de pública, os alunos pagam para estudar na instituição. “Também pagaria, mas existe uma contrapartida porque eu trabalho lá eu sou professora em espanhol, por isso não pago para estudar. Recebo essa bolsa, e assim estou isenta”.

Pelos próximos anos, a professora não tem previsão de voltar para o Brasil, “Nesses três anos eu vou ficar por lá, mas uma vez ou outra vir de férias, visitar a família, porque todos estão aqui e é muito importante”, finaliza.

*Reportagem publicada na 311ª edição do Jornal Agora