Sanepar descarta racionamento de água em Mandaguari

A estiagem que já dura um ano no Paraná, com mais intensidade na região Leste (Região Metropolitana de Curitiba e Litoral) não deve dar trégua até a primavera. Previsão atualizada pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem. 

ABASTECIMENTO – A maior preocupação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), é que falte água para o abastecimento no Estado. Reportagem publicada pela Agência Estadual de Notícias aponta que o nível médio das quatro barragens que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba está em 31,09%. A represa do Iraí opera com 11,72% da capacidade, Passaúna com 34,17%, Piraquara I tem 17,21% do nível e Piraquara II 93,06%. Na capital o abastecimento já ocorre em forma de rodízio, que vai ser ainda mais “apertado” a partir dos próximos dias. 

EMERGÊNCIA – O Paraná está desde maio em situação de emergência hídrica, o que permite a adoção de medidas de racionamento para equilibrar a distribuição de água. Desde o início do ano, dez municípios também registraram ocorrências no sistema da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil por causa da estiagem. Foram eles: Pinhais, Tijucas do Sul, Rio Negro, Iretama, Prudentópolis, Roncador, Nova Tebas, Lidianópolis, Morretes e São João do Triunfo.

MANDAGUARI – Diante do cenário, a reportagem do Portal Agora procurou a Sanepar para saber qual a situação de Mandaguari. Atualmente o município é abastecido pelos córregos Caitu e Benjoim, e, de acordo com a companhia, não há previsão de racionamento ou rodízio para o município. “Apesar da estiagem prolongada, por enquanto não há previsão de racionamento ou rodízio no abastecimento em Mandaguari. Os córregos Caitu e Benjoim, mananciais de captação de água da cidade, não tiveram queda de vazão significativa. Os poços artesianos da empresa também continuam operando normalmente. Mesmo assim, a empresa sempre orienta o uso racional da água por parte da população, evitando desperdícios”, diz a Sanepar em nota.