Promotoria averigua situação de descarte de livros

No início da noite de quarta-feira (27), o promotor Vilmar Antônio Fonseca acionou a Polícia Militar para verificar uma denúncia de descarte irregular de livros.

Eles se deslocaram até o Almoxarifado Municipal, localizado na Avenida Max Kauffman, no Jardim Paraná. No local, um caminhão da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Mandaguari (ACAMAN) estaria repleto de livros educacionais.

Na oportunidade, secretários de Obras e Educação estiveram presentes no local pois, inicialmente, a denúncia dizia se tratar de livros da rede municipal de ensino. Porém, ao verificarem, foi identificado que os materiais pertenciam à rede estadual, mais especificamente ao Colégio Estadual Vera Cruz (CEVEC).

O PortalAgora.com entrou em contato com a diretora-auxiliar da instituição. Profª. Zélia Freire Alonso. À reportagem, foi esclarecido que o descarte foi realizado seguindo todas as sanções determinadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Secretaria de Estado da Educação (SEED).

“No descarte de qualquer objeto escolar, precisamos seguir algumas determinações. Como exemplo, não podemos descartar nada em ano político. E ao fazermos, devemos encaminhar ao órgão competente. Como se trata de material reciclável, levamos para a Acaman”, explicou.

Ainda de acordo com Zélia, apenas uma parte do material foi encaminhado para reciclagem. “Pra se ter uma ideia, temos mais de 60 mil livros para descarte. Esses materiais já foram repostos, com edições mais novas. Por isso, tudo o que fizemos estava dentro da legalidade. O que houve foi apenas um equívoco em relação há quem pertencia os livros”, finalizou.