Patrulha

Que o PT vive um processo de “achincalhamento”, todos sabemos. Colou no partido o sinônimo de corrupção, o mesmo que duas décadas atrás era o contrário, refúgio da moral e da ética, até emergirem mensalão, petrolão, e outros escândalos.

Dias atrás o professor Levi Martins, de Mandaguari, historiador e também empresário, esteve em Curitiba e visitou locais ligados ao partido, além de publicar fotos em frente à sede da Polícia Federal, onde cumpre pena o ex-presidente Lula.

Bastou a publicação e a guerra nas redes sociais começou. Até uma rápida passagem que dei no início da semana, eram quase 400 comentários, muitos elogiosos à sua atitude, e inúmeros reprimindo seu ato.
Por aqui, Jair Bolsonaro (PSL) teve mais de 70% dos votos na última eleição, boa parte, ou grande maioria, de rejeição ao Partido dos Trabalhadores. Assim se deu também em todo o Brasil, onde seu discurso de “fora PT” pegou.

Curioso, no exemplo local, é que o PT venceu a eleição de 2012 no município, mesmo nunca, até então, tendo elegido um único vereador. Porém, quatro anos após, o atual prefeito foi aconselhado a se desligar da sigla para aumentar suas chances de reeleição, e assim o fez.

Dizer que o PT acabou soa precipitado, principalmente no Brasil, com sua dinâmica política, tanto que Fernando Haddad fez 46% dos votos nacionais no segundo turno, o que não é pouca coisa. Vai depender muito dos destinos que a direita, recém-empossada, dará à nossa economia.

Mas uma coisa é certa. O partido, precisa se reinventar, ter a humildade de reconhecer erros, voltar às origens, se oxigenar. É o mais corrupto? Não. Mas era o de melhor imagem, e isso gerou uma grande decepção em muita gente. O PT precisa renascer, caso contrário, a pancadaria nas redes sociais, quando um dos seus se manifesta, vai somente aumentar.