Mais de três mil alunos se preparam para volta às aulas em Mandaguari
O ano começa e o brasileiro tem que começar a fazer as contas, IPVA, em algumas localidades IPTU e o material escolar, tudo isso aliado às contas parceladas feitas no fim de ano, chegando junto com as contas rotineiras.
Já há algum tempo as escolas vêm disponibilizando as listas do material escolar no momento que os pais ou responsável pelo aluno faz a sua matricula. Isso pode ser um facilitador para que a família antecipe as compras do material, podendo fugir da correria até mesmo encontrar o material com um preço um pouco melhor.
Mesmo assim os lojistas dizem que as compras se intensificam mesmo são nos dias que antecedem ao início das aulas, mas que aos pouco os pais estão se programando e buscando as papelarias e lojas que vendem artigos escolares no mês de dezembro. Alguns pais fazem do material escolar parte do presente natalino, principalmente as mochilas.
“Alguns pais que tem mais de um filho, eles guardam uma parte do seu 13º ou usam o dinheiro do FGTS. Compram uma parte do material em dezembro e a outra em janeiro”, relata Ana Paula Guarnieri, gerente em uma papelaria.
Para Valdecir Scoassabia proprietário de uma loja na região dos Cinco Conjuntos, quem deixar para os últimos dias pode ter um pouco de dificuldade para encontrar alguns dos itens da lista que tem um preço mais em conta.
Uma cena cada vez mais comum nas papelarias locais é pais negociando com os filhos qual material levar. A cada ano aparecem cada vez mais cadernos e mochilas com personagens de filmes, desenhos animados, são os chamados licenciados, que na sua maioria das vezes vêm associados a uma grande marca, e, claro isso agrega no preço final do produto.
Em relação aos preços dos anos anteriores, Alyssson Rezende Marques que tem uma loja no centro de Mandaguari, conta que os preços se mantem estáveis alguns anos, com reajustes dentro e até abaixo da inflação.
Variação de preço
Pesquisar e queimar sola de sapato ainda é a melhor forma de se economizar, o Procon de Mandaguari, divulgou na semana anterior uma pesquisa de preços de material escolar realizada entre os dias 21 e 22 do mês de janeiro. O levantamento foi feito em seis estabelecimentos do município onde foram pesquisados mais de 100 itens, sendo considerados para o levantamento, marcas pré-definidas. A diferença de preços, em alguns casos, chegou a 316%.
O Procon orienta os pais sobre pedidos de materiais como como álcool, fitas adesivas, pincel atômico, materiais de limpeza e objetos de higiene por exemplo, esses itens não fazem parte da lista e de forma alguma podem ser pedidos ou exigidos, ou cobrados em taxas adicionais sendo proibidos por lei por se tratar de artefatos de uso comum.
Volta às aulas
Por falar em números, na rede municipal de ensino mais de 3,6 mil alunos se preparam para iniciar o ano letivo na próxima terça-feira, dia 4, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Educação. Quanto à rede estadual, esta retoma as atividades na quarta-feira, dia 5.
Dos 16 estabelecimentos da rede municipal, dois ainda passam por reforma e atenderão os alunos mandaguarienses de forma provisória em outros locais. Segundo a secretária de Educação, Adenise Batista, o CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) André Malacário, que atende sete turmas, terá quatro permanecendo na escola – Infantil I e II -, e três turmas serão atendidas temporariamente na antiga Unidade Básica de Saúde (UBS) do Conjunto Populares II. “O local foi adequado e fizemos algumas melhorias para receber estas crianças até a conclusão da obra no CMEI André Malacário”, explicou a secretária.
Já o CMEI Tio Patinhas, que está passando por uma grande reforma, inclusive com a troca do telhado na área administrativa, terá o início do ano letivo nas antigas instalações da Escola Estadual São Vicente Pallotti.
*Reportagem publicada na 335ª edição do Jornal Agora