Casos de Covid crescem em agosto em Mandaguari

Matéria publicada na edição 408 do Jornal Agora
Apesar o alto número, positivados tiveram sintomas leves da doença

Um pouco mais de três anos desde o início da pandemia o vírus da Covid-19 continua circulando e a vacinação se torna cada dia mais importante. E recentemente foi emitido uma nota técnica do Ministério da Saúde sobre a EG.5, uma nova subvariante do SARS-CoV-2 da cepa Ômicron, circulante no mundo e que teve o primeiro caso confirmado no Brasil. A subvariante EG.5 foi detectada em São Paulo em uma mulher de 71 anos.

O documento ainda informa que existe um crescimento acelerado e a possibilidade de que possa haver um efeito crescente no número de casos de Covid-19 a partir da introdução desta nova variante.

Atualmente, esse é o tipo mais comum no mundo todo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já registrou infecções por essa nova cepa em mais de 50 países.

O Jornal Agora conversou com Priscila Sartori, Secretária de Saúde Interina e com a enfermeira e coordenadora da atenção primária Nayana Ballan para saber como estão os números dos casos as Covid-19 em Mandaguari, como anda a procura pelas vacinas e, ter outras ações que o município vem adotando.

Em relação aos números, entre os dias 1 a 15 de agosto não houve nenhum caso confirmado, porém, entre os dias 16 a 31 de agosto, foram confirmados 30 casos da doença pela Secretaria de Saúde. Até então conforme a informação é que nos meses anteriores os casos positivos eram bem baixos.

Ainda segundo relatado pelas duas profissionais da saúde, o alto número de casos se deu por um surto em uma empresa do município. No entanto nenhum dos positivados precisou de internação todos tiveram sintomas leves.

Como os números são fechados a cada 15 dias ainda não se tem uma comparação para saber se a tendencia de alta do mês de agosto se confirma ou se foi um período atípico.

Mesmo comprovado que a vacinação contribuiu para que os novos casos não evoluam para um quadro mais grave, a procura pela vacina caiu drasticamente, depois do corre-corre para se tomar as duas primeiras doses, a população deu um relaxada na busca para as doses de reforço. Hoje o município disponibiliza a vacina em todas Unidades Básicas de Saúde, com exceção da Vila Vitória, que não possui sala de vacinação e no Jardim Progresso na qual a unidade passa por reforma. “Existem aquelas pessoas que optaram por não se vacinar, é um número baixo, por isso trabalhamos na conscientização, porque se essas pessoas tiverem a doença, elas podem ter a situação agravada por não ter se vacinado”, comenta Nayana.

Durante a produção da matéria, Mandaguari registrou o óbito de uma criança de cinco anos, após contrair a doença. João Marcos Bueno de Ceni da Costa morreu na madrugada da quinta-feira (14), segundo informações obtidas pela reportagem, a criança ficou internada por aproximadamente 10 dias. Inicialmente, ele teve pneumonia e testou positivo para Covid 19. Na sequência, teria contraído uma bactéria no hospital onde estava internado, em Maringá.