“A minha aldeia”

Eu já discorri sobre o assunto nesse espaço, mas o tema é recorrente, e um acontecimento da semana me faz voltar a discutir coisas boas e ruins de Mandaguari.
Em primeiro lugar, saio do sério quando vejo alguém de “fora” falando mal da minha cidade. Soa ofensivo, agressivo, violento, e não penso duas vezes em retrucar e eventualmente iniciar uma discussão, sempre em alto nível, mas me posicionando.
Por outro lado, quando vejo críticas à cidade feitas por quem aqui está, tento filtrar a entender o que está por trás. Quando vem acompanhada de solução, tudo bem, fácil subentender ser alguém coerente, que aponta o problema e sua possível solução.
Mas o pior de todos é aquele que critica, detona, aponta o dedo, e nada de solução. Pelo contrário. De tão baixa a auto estima, a pessoa deixa claro que não gosta da cidade, mas também não toma a iniciativa de ir embora, que é o que deveria fazer o quanto antes, para contaminar o menos possível o ambiente.
Particularmente, sou apaixonado por esse lugar e procuro contribuir naquilo que posso para uma Mandaguari melhor. É aqui que está minha família, meu filho, meus amigos e meu humilde negócio.
Eu não gosto de gosto de gente falsa, mau caráter, que te abraça em público e te apunhala de forma covarde pelas costas. Esse tipo de gente não faz diferença aqui. Aliás, não faz falta em lugar nenhum do mundo.
Caráter, aliás, não está à venda na prateleira do supermercado. Não tem dinheiro que pague. Postura e posicionamento vêm de berço, dos exemplos que recebemos em casa. É isso. Feliz Páscoa a todos.