Rogério Caboclo apresenta defesa na CBF, nega assédio e diz que tem como provar

Os advogados do presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, entregaram nesta quarta-feira a defesa do dirigente aos integrantes da Comissão de Ética do Futebol, que o removeu do cargo temporariamente em 6 de junho, dois dias depois de o ge ter revelado uma denúncia de assédio sexual e moral contra ele.

Segundo nota enviada à imprensa, o documento “apresenta laudos periciais, pareceres e provas” na tentativa de convencer os integrantes do órgão da inocência de Caboclo.

A defesa “ressalta que o presidente da CBF é vítima de um procedimento absolutamente viciado, que tem como base provas ilícitas, depoimentos de testemunhas evidentemente interessadas em um desfecho negativo para o acusado e fundamentação jurídica esdrúxula”.

Se a Comissão de Ética entender que Caboclo deve ser destituído da presidência, os 27 presidentes de federações terão que se reunir para votar a medida, o que pode ocorrer antes do fim do prazo de 60 dias de afastamento do dirigente.

Nesta quarta-feira, as 27 federações estaduais de futebol pediram para a CBF abrir uma Assembleia Geral Administrativa com o objetivo de julgar as decisões da Comissão de Ética relativas a Rogério Caboclo.

Além da Comissão de Ética da CBF, Rogério Caboclo é alvo de uma investigação criminal do Ministério Público do Rio de Janeiro e de outra no Ministério Público do Trabalho.