Cruzeiro não escapa do jogo de paciência e tem o maior jejum de vitórias da temporada

O Cruzeiro continua a decepcionar o torcedor. Nessa terça, no Mineirão, o esquema de jogo foi modificado, com a tentativa de uma nova forma de jogar. Mas não deu certo. Num jogo de paciência com o Coritiba (0x0), que veio para jogar em cima do erro cruzeirense, a equipe levou pouco perigo durante os 90 minutos. Culminou no fato de o time alcançar a pior sequência do ano, colocando pressão sobre o técnico Mozart.

São quatro jogos sem vitória na temporada. Além do empate com o Coritiba, a equipe também empatou com o Brasil de Pelotas, com o Guarani e perdeu para o CSA. Na temporada 2021, até então, o time nunca tinha ficado sem vencer quatro jogos.

Mozart atingiu esse pior momento com o Cruzeiro na temporada. Na Série B, em 10 partidas, o time só venceu dois jogos. Cada vez mais, a briga do clube vai ficando contra o rebaixamento do que pelo acesso tão sonhado. Começa a rodada com seis pontos para o G-4, mas os times de cima ainda jogam. E pode perder posições para adversários de baixo ao fim da rodada.

A pressão sobre o trabalho do técnico Mozart sobe mais um tom, já que o treinador não consegue vitória há quatro jogos e tem de dar uma resposta em campo para ter respaldo sobre o trabalho. O desafio diante do Botafogo será de extrema importância para ele.

A partida

Contra o Coritiba, ele tentou trazer um fato novo ao Cruzeiro, buscando a mudança na formação, com uma linha de quatro defensiva. Promoveu Jean Victor como titular, manteve Lucas Ventura no meio e colocou Airton no ataque, na vaga de Felipe Augusto.

Mas o Cruzeiro se viu em frente a um jogo de paciência. O Coritiba se fechou na defesa, delimitando espaços. Com mais posse de bola, a Raposa tocou bola para lá e para cá, mas não conseguiu levar perigo. Faltaram infiltrações e também boa pontaria nos chutes de fora da área.

No segundo tempo, o treinador colocou novamente Rômulo e mais três peças ofensivas: Felipe Augusto, Thiago e Marcelo Moreno. Com a entrada dos três, o time aumentou a carga ofensiva e viu o jogo ficar mais aberto. O Cruzeiro levou perigo num cabeceio de Felipe Augusto. Mas o grande susto foi em sua meta. Levou uma bola na trave, que quase piorou o resultado.