Mandaguari avança em sua especial história
Mandaguari, município de forte presença no Centro-Norte do Paraná (BR), comemora 87 anos de fundação neste dia 6 de maio. Foi denominada, inicialmente, de Lovat. Passou, na sequência, à Vitória, mas havia abelhas em grande quantidade em seu território o que possibilitou receber um nome permanente: Mandaguari. Afinal, a abelha é trabalhadora incansável e os pioneiros traduziam esta característica.
Da derrubada de matas até a sua projeção como município em 1947, importante é considerar que os seus primeiros habitantes, mesmo na mistura de raças, de culturas, trouxeram, nas veias, o amor, o respeito, à esta terra recém-nascida. Isto fez com que abraçassem este local de moradia com muita garra e nele inserissem os conhecimentos que possuíam. Ao desbravá-lo construíram moradias, escola, igreja, estabelecimentos comerciais, o que era básico ao viver.
Sem medo de alcançarem a felicidade tornaram-se grandiosos no inter-relacionamento, no afeto cidadão. Traduziram o bem querer em gestos, em ações. Destacaram o desenvolvimento plural através das mãos dadas nas exitosas conquistas coletivas. Valorizaram o “ser” mais do que o “ter”. No saber conviverem expandiram o êxito quanto à realização dos sonhos postos. Avançaram para o tecer um porvir grandioso.
Ainda se tem dados dos pioneiros, com mãos calejadas, abrindo trilhas, estradas, projetando muitos sonhos, em obras históricas de escritores mandaguarienses. Destacam que as primeiras famílias defenderam os princípios cristãos e o respeito às leis vigentes.
Hoje, inserida no século XXI, conquistou o título de a “Capital do Café” nesta região. Traz em seu bojo grandiosa pujança em seu desenvolvimento. Desta feita, com uma população de 36.716 habitantes o município conta com empresas que exportam produtos para vários países e coloca-se entre municípios do Paraná como ótimo gerador de emprego. Apresenta-se bem posto no atendimento em áreas básicas ao bem viver dos seus cidadãos. Ressalta-se que recebe cidadãos da região para esta empregabilidade. A sua ótima produção agrícola e pecuária geram riquezas que estimulam o comércio e toda as raízes que consegue congregar.
Valorizemos, portanto, o nosso especial chão. Coloquemo-lo em maior destaque. A vida urge. O Tempo cobra, pois não oferece a possibilidade de retorno. Sejamos não mais embriões em terra que nasce, mas vida plena neste tempo que apresenta até o uso de inteligência artificial.
Sejamos vida que resplandece com grande brilho, mesmo em noite onde o luar está sob névoa. Aplaudamos o nosso especial município que avança no registro de sua exitosa história. Mantenhamo-lo nos corações. Assim a vida estará sempre a sorrir e o nosso especial município em franca expansão.
Maria Inês Botelho
Atuou como professora do Ensino Fundamental, Médio e Superior e na Supervisão de Ensino no Ensino Fundamental. Possui vários títulos, dentre outros o de Embaixadora Cultural para o Brasil pelo Institut Cultive Suisse Brésil, de Embaixadora pela Paz pela FEBLACA e de Comendadora. Recebeu vários prêmios na área da literatura e outras. Está associada a 10 academias de Letras e 18 instituições congêneres no Brasil, em Portugal, Suiça e Itália, além de ter participações em 2 instituições onde a solidariedade tem forte espaço, e em outras 2 onde a História tem amplo alcance. Tem 1 (um) livro solo, 72 coletâneas e 8 antologias publicados. Tem 03 coletâneas no prelo. Há coletâneas e antologias publicadas em Portugal, na Suiça e na Itália.