UTI infantil SUS exclusiva para covid-19 atinge 100% de ocupação em Maringá

Segundo informações da Secretaria de Saúde de Maringá a ocupação de leitos de UTI infantil exclusivos para covid-19 do SUS, em Maringá, atingiu 100% de ocupação.

Ao todo, são seis crianças que estão na UTI neonatal SUS por complicações da covid-19. 

Segundo a Secretaria de Saúde, são cinco leitos de UTI para crianças. Uma vaga extra foi aberta para atender uma criança que teve complicações.

De acordo com o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação de Maringá, Marcos Cordiolli, as equipes médicas estão notando que crianças começaram a ter complicações nas últimas semanas. 

“O coronavírus têm evoluído muito rapidamente e existe uma série de variantes e não se conhece todos os efeitos das variantes. O que nós temos notado é que a doença está atingindo um número muito grande de jovens, as classes de 20 a 30 e 30 a 40 passaram a ser os setores mais contaminados. Um dado importante também é que as gestantes que não tinham tantas contaminações começaram a se contaminar muito e evoluir para morte. E agora as crianças em fase neonatal. Nós temos informações de hospitais da região de muitas internações de crianças com agravamento”, explicou o secretário. 

Todos os casos estão sendo investigados para saber se tratam da nova variante da covid-19. Em fevereiro deste ano, uma bebê de um ano e quatro meses morreu em um hospital de Maringá por complicações da covid-19. 

Letícia Marinheiro estava entubada e não resistiu e morreu. Segundo a família, a criança não tinha doenças pré-existentes. A menina era a única filha do casal que também se contaminou. 

Segundo o secretário Marcos Cordiolli, a dificuldade é grande para abrir novos leitos de UTI Neonatal. Segundo ele, são necessárias equipes especializadas em pediatria para fazer os cuidados das crianças. 

“Nesse momento estávamos trabalhando fundamentalmente na expansão de leitos adultos, mas agora quando se trata de UTI neonatal os cuidados são muito maiores porque a criança precisa de outros tipos de atendimento médico e de outros profissionais especializados o que requer um deslocamento de mão de obra especializada”, disse Cordiolli.

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