Depen Maringá faz balanço de operações realizadas nos últimos cinco meses

A regional de Maringá do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) divulgou o balanço das operações, prisões e apreensões realizadas nas unidades do Complexo Penitenciário de Maringá, nos meses de janeiro a maio de 2020.

Ao todo, foram cerca de 121 ocorrências, sendo 47 operações realizadas pelos policiais penais da Divisão de Operações de Segurança DOS/SOE Setor de Operações Especiais de Maringá e outras 74 operações integradas com os Grupos de Segurança Interna da Casa de Custódia de Maringá e Penitenciaria Estadual de Maringá, e policiais penais da CCM, CPIM e PEM realizadas no perímetro externo e intramuros das unidades penais de Maringá, além de aproximadamente 12 mil procedimentos de revista de entrada pelo bodyscan nos meses de janeiro e fevereiro, antes da interrupção das visitas em função da Pandemia do COVID-19.

O trabalho impediu a entrada nas unidades penais de Maringá de diversos materiais ilícitos e não permitidos, sendo que o balanço dos materiais apreendidos nos meses de janeiro a maio foram de:

507 aparelhos celulares, 64 carregadores para celulares, 215 baterias para celular, 107 Chips de operadoras para celulares, 11 quilos e 132 gramas de substância característica para maconha, 1 quilo de substância característica para haxixe, 1 comprimido ecstasy, 2.214 pacotes de fumo, 10 maços de cigarro, 04 brocas, 33 serras, 04 cartões de memória, 02 pendrives, 83 cabos USB, 02 caixas de durepoxi entre outros itens de materiais não permitidos.

Todos materiais foram aprendidos antes de chegarem aos presos, apreendidos na área interna dentro dos muros das unidades antes dos presos pegarem, antes de serem arremessados por meliantes que se aproximam das muralhas das unidades e que tentaram jogar estes materiais para o interior das unidades.

“O nosso trabalho é diuturno, e apenas nestes 5 primeiros meses, os policiais penais do SOE com apoio dos policiais das unidades do Complexo Penitenciário de Maringá prenderam 12 pessoas que foram encaminhadas a delegacia de Maringá e respondem por tráfico de entorpecentes e pelo crime de entrada de celulares em unidades prisionais”, afirma Luciano Brito, Chefe do DOS/SOE Maringá e Coordenador Regional de Maringá.

“Todos estes materiais seriam utilizados pelos presos dentro das unidades, possivelmente para a prática de outros crimes e os entorpecentes para o consumo e o tráfico nas unidades prisionais o que gera violência, portanto sempre enaltecemos o trabalho de nossos policiais no enfrentamento a estes delitos que contribui para a Segurança Pública”, complementa Brito.

Para Brito “o trabalho constante de revistas no interior das unidades apreendendo os materiais não permitidos que regularmente ocorre nas operações de revista é importante, mas as apreensões feitas antes de que estes materiais ilícitos cheguem as mãos dos criminosos é fundamental e merece destaque”.