Vida de farmacêutico

Foi celebrado na última segunda-feira, 20 de janeiro, o Dia Nacional do Farmacêutico. A comemoração alusiva à profissão foi proposta pelo Dr. Oto Serpa Grandado, em 1941, durante uma reunião da Associação Brasileira dos Farmacêuticos (ABF). No entanto somente em 2010 a data foi oficializada em todo o território nacional. O dia 20 foi escolhido por ser o dia da fundação da ABF.
Há quem acredite que os farmacêuticos estejam limitados aos balcões das farmácias, mas embora essa seja uma das possibilidades, o Conselho Federal de Farmácia, órgão responsável por regularizar e fiscalizar a profissão no Brasil, afirma que existem 135 especialidades agrupadas em 10 linhas de atuação, passando desde o tradicional atendimento nas farmácias até indústrias de alimentos entre outras.
Durante muitos, anos era comum principalmente nas pequenas cidades que a população visse no farmacêutico ou atendente a figura de um médico. Era um criado ali um elo de confiança com o paciente que muitas vezes era passado de uma geração para outra. Nossa reportagem visitou algumas farmácias de Mandaguari, e descobrimos que, mesmo atualmente, essa relação de confiança ainda é bem comum. 
Há casos onde o paciente procura o farmacêutico para perguntar se o remédio receitado pelo médico é realmente o correto. “Nós tentamos resolver aqui os casos não sejam complexos”, afirma Elisabete Helena Delgado, farmacêutica que trabalha na Farmácia Nossa Senhora Aparecida. 
Michel Tasca, que atua na Drogaria Bom Preço, conta que o muitas vezes o paciente vem pela confiança que tem no profissional. “Para saber como um medicamento funciona, quais as reações no seu corpo”, detalha.
Trabalhando na Farmácia Mandaguari, as farmacêuticas Eduarda Rezende e Priscila Campanerutto Sarzi atribuem essa procura pelo fato da farmácia ser uma das mais antigas da cidade e pelo estabelecimento ter dois atendentes, Oscar e Lucindo, que estão a muito tempo trabalhando na área. “As pessoas mais antigas acabam procurando por eles. Alguns trazem netos para dar uma olhada na garganta, ouvido, esses atendimentos primários, e nós auxiliamos”, comenta Priscila.
Daniella Sacioti, farmacêutica na Drogaria Farmelhor relata que o profissional está apto resolver os pequenos problemas. “Nós temos o que chamamos de assistência farmacêutica, que possamos resolver esses pequenos problemas, para não sobrecarregar hospital e pronto atendimento”, conclui.