“Quem te cerca?”

Estudos apontam que somos a média das cinco pessoas com as quais mais convivemos de maneira cotidiana. A tese é defendida por muitos escritores especialistas no comportamento humano.

O núcleo familiar onde uma pessoa habita conta como “uma” das cinco pessoas dessa convivência. Os outros quatro, geralmente, são amigos, pessoas com a qual mais dialoga, ou até se espelha.

Isso explica um pouco como são os ciclos na vida das pessoas. Na infância convivem em família, por imposição, mas a partir da adolescência passam a ter autonomia na escolha de suas companhias, e isso faz toda a diferença em quem será no futuro.

Eu conversava com duas pessoas próximas essa semana e demos boas risadas ao imaginar a convivência de certos personagens, locais e até internacionais.

Sem entrar no mérito ou citar exemplos, fica evidente que o grupo da convivência pode alçar alguém na vida, seja intelectual ou financeiramente. Do mesmo modo, dependendo do grupo, a pessoa pode ser puxada para o precipício também.

Baseado nessas informações, o negócio é evitar gente negativa, maldosa, invejosa, pessimista, vingativa, que não te acrescenta. Não se trata de jogo de interesse, mas de amor próprio, de não se contaminar com esse tipo de funcionamento.

Melhor mesmo é se aproximar de quem poderá te ser útil com bons exemplos, com lições de superação, com bons negociadores (afinal isso aqui é capitalismo), e também de gente culta e equilibrada.
Se nada disso for possível, prefira andar sozinho. Nesse caso vale aquela máxima universal: “Antes só, do que mal acompanhado”!