Prefeitura alerta “acumuladores” sobre prática irregular e dá prazo para se adequarem

Representantes das secretarias de Meio Ambiente, Saúde (Vigilância Sanitária), Fiscalização (Tributação) se reuniram nesta quarta-feira com pessoas que trabalham com reciclagem e armazenam o material em suas casas infringindo as legislações  municipal, estadual e federal. A Prefeitura explicou que guardar lixo reciclado em grande escala em residência é proibido e deu prazo até o final de julho para eles se adequarem. Após esse período os fiscais irão aos locais e vão notificar e multar quem continuar irregular.

Participaram da reunião mais de 40 “acumuladores” dos 78 diagnosticados pela equipe de agentes de endemias que percorreu toda a cidade para verificar as residências irregulares. Essas pessoas acumulam lixo reciclado em casa para depois vender para cooperativas, causando reclamações de vizinhos,  burlando a lei e gerando risco sanitário para eles e para os demais.

O secretário de Meio Ambiente, Paulo Conte, explicou que as queixas são muitas e o município precisa agir. “Temos muitas reclamações, geralmente de vizinhos, de moradores que armazenam entulho e todo tipo de material reciclável nas residências o que gera um sério problema de odor, de legislação e de saúde. Guardar esse material em casa é proibido e precisamos resolver esse problema. Por isso convocamos todos para essa reunião e daremos o prazo de um mês para limparem todo o quintal e não levarem mais os materiais para casa”.

Conforme foi  explicado, as pessoas podem continuar a trabalhar com a venda de reciclado desde que guardem o material num barracão industrial ou vendam no dia que coletarem. “Não estamos proibindo a atividade de vocês, mas não pode ser levado para casa. Tem que dar a destinação correta. Lixo acumulado traz diversos problemas para a saúde sendo um ambiente favorável para o mosquito da dengue, escorpião, ratos e baratas. Além disso, tem o mau cheiro que é reclamação constante dos vizinhos. Essa é uma prática ilegal e está expondo vocês, principalmente, aos riscos sanitários”, explicou o coordenador da Vigilância Sanitária, Adriano Borges.