Novo boletim mostra aumento dos casos de dengue em Mandaguari

A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgou na tarde de ontem mais Informe Técnico número 25, que corresponde ao período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, atualizado na terça-feira, dia 11 às 10h00, cujos dados estão sujeitos à alteração. 

De acordo a divulgação da SESA, Mandaguari teve nesse período 27 notificações e 19 casos confirmados da doença. No boletim anterior eram 57 notificações de suspeita de dengue, sendo 12 casos positivos, 11 negativos e 34 aguardando resultado. Os casos confirmados são autóctones (ou seja, contraído na cidade onde a pessoa vive).

REGIÃO – Em comparação aos municípios da 15ª Regional e Saúde de Maringá, o número de casos pode ser considerado baixo, mas houve aumento, o que preocupa as autoridades de saúde, que continuam realizando campanhas e ações, por intermédio da equipe de endemias da Secretaria Municipal de Saúde.

NO ESTADO – No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. O município com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.

FÊMEA – O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.

Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

“O levantamento demonstra que os fatores externos são determinantes para eliminação dos criadouros, reforçando a necessidade do apoio da população para acabarmos com possíveis focos do mosquito. A retirada mecânica deste conteúdo é sempre o mais indicado e mais efetivo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Com informações da Agência Estadual de Notícias