Mandaguari declara epidemia de dengue

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Mandaguari declarou, nesta sexta-feira (20), situação de epidemia de dengue devido ao aumento do número de casos na cidade. De agosto do ano passado até esta sexta, o município contabiliza 143 casos confirmados da doença. O boletim de hoje confirmou 54 novos casos em relação ao balanço anterior, divulgado no dia 13 de maio.

Em nota, a assessoria de imprensa do município informa que os novos casos são considerados leves. Além disso, são casos autóctones, ou seja, contraídos na própria cidade/região. Recentemente, a SMS realizou mutirões de limpeza em bairros com maior incidência de casos, inclusive com a aplicação de inseticida. Agora, a Saúde aposta na conscientização da população para evitar novos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

A reportagem do Portal Agora teve acesso em primeira mão ao relatório da epidemiologia, que traz os números da dengue em Mandaguari. Confira.

O QUE É EPIDEMIA?

Epidemia é o aumento do número de casos de uma doença que supera o número esperado para a época em uma região. A epidemia é, portanto, um aumento da ocorrência de determinado problema acima da média esperada. A epidemia atinge um número elevado de pessoas e pode espalhar-se por mais regiões.

ZIKA E CHIKUNGUNYA

O balanço da Saúde aponta ainda que Mandaguari não registrou casos de zika vírus e febre chikungunya, também transmitidas pelo Aedes Aegypti, desde o início do atual período epidemiológico.

ORIENTAÇÕES

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, são necessários alguns cuidados. Confira a lista de orientações.

  • Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.