II Fórum Agropecuário da Cocari reúne mais de 200 pessoas

No sábado, 28 de setembro, a Cocari realizou seu segundo Fórum Agropecuário, na Associação Atlética Cocari, em Mandaguari-PR. O evento recebeu 263 pessoas entre cooperados e técnicos, para uma manhã de difusão de tecnologia, conhecimento e projeções para o cenário agropecuário no Brasil e no mundo.

Abertura

O evento foi prestigiado pelo diretor executivo da Cocari, João Carlos Obici; pelo superintendente de Logística Integrada da Cocari, Jacy Cesar Fermino da Rocha; pelo superintendente Comercial, Éric Heil de Araújo; e pelo responsável pelo Departamento Veterinário da Cocari (DEVET), Wanderlei Bicalho.

Na abertura do evento, o diretor executivo João Carlos Obici agradeceu a presença de todos e reiterou o compromisso do Departamento Veterinário da Cocari em fomentar a pecuária no Paraná. “Os senhores estão aqui hoje para buscar conhecimento. Nós estamos em uma cooperativa forte, com produtores fortes com perenidade na pecuária”, afirmou.

O diretor também aproveitou a oportunidade para apresentar os produtos da cooperativa que estão à disposição do cooperado, além de reforçar a ideia de que o DEVET está sempre pronto para atender o pecuarista.

O responsável pela Fábrica de Rações da Cocari, Fernando Sepulveda, também frisou que a indústria se esforça para atender os pecuaristas da melhor maneira possível. “Quando as pessoas entram na indústria é que elas têm dimensão do real tamanho e da complexidade de nossa fábrica, que é a maior da região”, afirmou.

Cenário da pecuária

A primeira palestra do dia tratou do cenário atual e futuro da pecuária e foi ministrada pelo prof. Eugenio Stefanelo, que é engenheiro agrônomo, mestre em economia rural e doutor em engenharia de produção; professor nos cursos de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias da UFPR, da FAE Centro Universitário (FAE Business School), da UTFPR (Campus de Pato Branco) e da Unoesc. Além disso, o professor é também apresentador do programa diário Negócios da Terra na Rede Massa (SBT do Paraná) e no SBT de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. É especialista em política agrícola, em mercados agropecuários e em política econômica mundial e brasileira.  

Sua palestra trouxe importantes números ligados a políticas de controle fiscal, monetário e cambial, que interferem diretamente na atividade pecuária. Além disso, a detalhada exposição do professor trabalhou com previsões otimistas para o futuro da pecuária.

Em sua fala, Stefanelo apontou a importância da integração lavoura-pecuária. “Nós podemos investir na produção de subprodutos, na preservação do solo e, além disso, com esse sistema, temos a possibilidade de venda de um boi aos 18 meses”, afirmou.

Ao final da palestra, o professor ressaltou de maneira enérgica a organização das cooperativas paranaenses no segmento do agronegócio e declarou seu orgulho em fazer parte do agronegócio brasileiro.

Tecnologia e manejo

Como todos os segmentos, a pecuária também está vivendo uma onde de intensas inovações tecnológicas. Para falar do assunto, o médico veterinário, mestre em ciência e especialista em nutrição de bovinos, Antenor Fornazari Neto explicou aos participantes a importância do emprego de tecnologias adequadas para cada estagio da vida dos animais. Em sintonia com o momento de modernização global, o veterinário ressaltou a importância de acompanhar essas evoluções para manter-se no segmento com lucratividade. “Se o pecuarista náo estiver sintonizado com o mercado, ele desistirá da pecuária”, constatou.

Integração lavoura-pecuária

O professor Neimar Rotta Negano, especialista em manejo de pastagens e plantas de cobertura, da Unoeste-SP retomou a importância da integração lavoura-pecuaria. Em sua palestra, o professor abordou a importância da Brachiaria e foi enfático: “A integração lavoura-pecuaria é para todos! Com a ajuda da assistência oferecida pela cooperativa, cada cooperado vai encontrar seu sistema mais adequado”.

Negano apresentou vantagens da implementação do sistema de integração, evidenciando aspectos importantes como a melhoria da cobertura do solo para plantio direto, reciclagem de nutrientes, aumento da matéria orgânica, melhorias na estrutura do solo, armazenamento de água no solo, além da quebra do ciclo de pragas.