‘Família Acolhedora’ leva acolhimento e proteção para crianças em situação de vulnerabilidade em Mandaguari

Na manhã desta terça-feira (13) concederam entrevista nos estúdios da Rádio Agora FM (87,7) a prefeita Ivonéia Furtado e o Erivelton Silva, psicólogo e coordenador do programa, para falar sobre o ‘Família Acolhedora’. 

A iniciativa, que oferece um lar temporário a crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medida judicial, vem ganhando destaque como uma política pública de acolhimento humanizado e estruturado, que prioriza o cuidado, a proteção e o desenvolvimento saudável das crianças. “É um trabalho sério, com capacitação e acompanhamento técnico. Não é adoção, é acolher por um tempo até que se resolva a situação daquela criança”, explicou a prefeita.

O que é o Família Acolhedora?

O programa consiste em cadastrar, capacitar e acompanhar famílias que se disponham a receber em casa, de forma temporária, crianças ou adolescentes que foram afastados de seus responsáveis por determinação judicial, em virtude de negligência, abandono, maus-tratos ou outras situações de vulnerabilidade.

Diferente da adoção, o objetivo do programa é oferecer um ambiente seguro, afetivo e estruturado, enquanto a Vara da Infância e o Ministério Público analisam o retorno da criança à família de origem ou buscam outras soluções definitivas. “Tem família em Mandaguari que já acolheu seis, sete crianças. Que coisa linda, gente, isso é transformar a vida dessas crianças!”, celebrou ela.

Acolhimento com responsabilidade

Durante a entrevista, a prefeita reforçou que as famílias não estão sozinhas nesse processo. Há apoio contínuo da equipe técnica do serviço, formada por psicólogos e assistentes sociais, além de um incentivo financeiro para auxiliar nas despesas da criança acolhida. “A equipe acompanha o tempo todo. A psicóloga vai, o assistente social vai. Tem um incentivo sim, porque é uma criança que come, dorme, usa energia, água, é um gasto. Mas é um ato de amor”.

Como participar?

Famílias interessadas em participar do programa devem procurar o serviço para se cadastrar, passar por entrevistas, visitas domiciliares e por uma capacitação obrigatória, garantindo que estejam preparadas para acolher uma criança de forma consciente e segura. “Vai lá tomar um café com a gente, conversar, conhecer mais. É um trabalho que transforma vidas, da criança e da família acolhedora também”, convidou Erivelton.

O contato pode ser feito pelos canais abaixo:

Telefone: (44) 3133-1040

Endereço: Rua Padre Antônio Lopes, nº 392 – Mandaguari