Campanha contra a violência da mulher é realizada na Praça Tiradentes

Na manhã desta segunda-feira (07), o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Mandaguari instalou na Praça das Mulheres um memorial para lembrar e conscientizar a população com relação às inúmeras vítimas que a violência contra a mulher tem matado e traumatizado. A campanha 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres é uma mobilização
educativa e de massa, que luta pela erradicação de todos os tipos de violências contra as mulheres e pela
garantia dos Direitos Humanos

No dia 25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. As três combatiam fortemente aquela ditadura e pagaram com a própria vida. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado. Desde 1999, o dia 25 de novembro, tem sido relembrado mundialmente como o Dia Internacional para a Eliminação da Viôlencia Contra a Mulheres.

Sendo assim, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher promoveu um movimento atrativo à população, que conta com diversas cruzes que carregam o nome de mulheres, vítimas do feminicídio, do assédio, e da desigualdadade para com as mulheres na nossa sociedade. Juntos dessas, há também um cartaz que diz: NENHUMA MULHER A MENOS!, a mensagem é clara, cada vítima desse sistema em que vivemos conta, a voz delas tem de ser ouvida. 

A diretora do Conselho, Vilmara, disse à reportagem do Portal Agora que este ato é em memória das mulheres vítimas de todas as formas de violência. Ela ainda diz: “Em Mandaguari existe muitas mulheres sendo vitimas dentro de suas casas, no entanto, o medo as impede de sair deste ciclo. As denuncias caíram durante a pandemia, mas as agressões continuam de formas mais violentas”. Ainda de acordo com ela, os 21 dias de ativismo tem sido menos divulgado presencialmente devido a pandemia, porém nas redes sociais o movimento está a todo vapor. Segue em anexo o texto da Presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, Maria Isabel Corrêa, referente aos 21 dias de Ativismo.