Elogiado nos treinos, Marquinhos ressalta resgate do Atlético-MG “ofensivo e com sede de vencer”

No próximo domingo, o torcedor do Atlético-MG poderá acompanhar, finalmente, o que promete ser um “novo Galo”. Após 10 semanas seguidas de treinamentos praticamente diários, o técnico Jorge Sampaoli colocará em campo o que praticou com os atletas. O estilo de jogo é conhecido – ofensivo, com posse de bola e envolvimento de vários atletas no processo de construção de jogadas. O meia Marquinhos traçou uma prévia do que a torcida verá em campo.

“O que vocês poderão ver de diferente do novo Atlético, da nova cara, é um time ofensivo, que vai gostar de ter a posse da bola. Um time com sede de vencer” – Marquinhos, à Globo.

Aos 19 anos, Marquinhos é uma das esperanças do Atlético de revelar jogadores que despontam e despertam atenção do futebol europeu, rendendo valor milionário numa possível venda. Por ora, o jogador treina focado em fincar seu espaço na equipe titular. Teve momentos positivos quando foi aproveitado no segundo semestre de 2019. Agora, a concorrência aumentou, com as chegadas de Savarino, Keno e Marroy.

 Os treinamentos da Cidade do Galo são fechados para a imprensa, tudo para manter um espaço de segurança sanitária contra a Covid-19. Quem acompanha as atividades e serve de testemunha sobre o que acontece por lá é o vice-presidente Lásaro Cândido. Recentemente, o dirigente elogiou a performance de Marquinhos, que estaria “voando”.

– Agradeço pelas palavras, ele vem dando entrevistas falando bem de mim. Agradeço a ele. Agora é continuar com foco, determinação. Sou novo, tenho muita coisa a conquistar. Pés no chão para conquistar meus objetivos.

Sobre alguns detalhes do treinamento, Marquinhos disse que o longo período ajudou os jogadores a entender a filosofia do Jorge Sampaoli, de posse de bola e sem medo dos adversários, independentemente do mando de campo. E que a intensidade do time de 2013, campeão da Libertadores, é algo que o Galo tentará resgatar.

– Time que sempre olha pra frente, que ataca. Perdeu a bola? Tem que retomar a posse de novo. É uma nova cara, um novo Atlético. Se olhar para trás, em 2013 o Atlético era dessa forma. Desde o início, o Atlético atacava, não tinha medo dos adversários.