COVID-19: Mandaguari tem novo internamento hospitalar, mostra boletim epidemiológico detalhado

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, nesta segunda-feira (11), um relatório epidemiológico com informações detalhadas sobre o novo coronavírus em Mandaguari. Além dos dados que habitualmente constam no boletim, o órgão também discriminou os percentuais por gênero, faixa etária e comorbidades. Os números consideram a contagem realizada entre os dias 19 de março e 11 de maio.

Ao todo, o município tem 125 notificações. São 15 pessoas em isolamento domiciliar, uma pessoa em internamento hospitalar, um caso confirmado e 13 casos descartados por exames laboratoriais, além de 95 altas prescritas após o período de tratamento dos sintomas.

De acordo com a Secretaria, uma mulher de 73 anos se apresentou ao Pronto Atendimento Municipal (PAM) relatando sintomas agravados. Ela foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU) de Maringá, que foi definido pelo Governo do Paraná como a unidade de referência para os casos de COVID-19 na região. A equipe médica colheu material respiratório para testagem laboratorial e a mulher permanece internada.

O detalhamento mostra que as mulheres representam 56% do total das notificações, enquanto os homens que procuraram o serviço de Saúde com manifestações respiratórias características da COVID-19 somam 44%.

Na estratificação por faixa etária, o órgão informa que 66% dos casos estão concentrados entre pessoas com idades entre 20 e 59 anos. O segundo grupo em quantidade de casos é formado por pessoas com idades entre 0 e 19 anos, com 20% dos casos. O grupo composto pelos idosos, com idade superior a 60 anos, aparece com o menor percentual de concentração dos casos, com 14%.

Outro dado detalhado pela Secretaria Municipal de Saúde diz respeito às comorbidades, tais como hipertensão, diabetes, imunodepressão, gestação de alto risco e doenças respiratórias crônicas. Apenas 15% dos pacientes relataram ter alguma dessas doenças pré-existentes, enquanto 85% apresentaram os sintomas característicos da COVID-19 sem histórico de comorbidade.

“A maior parte das pessoas que tiveram os sintomas é jovem e não tem doença previamente diagnosticada”, considera a titular da pasta, Deise Vernillo. “Ou seja, são dados que reforçam mais do que a importância de nos protegermos. Eles reforçam a necessidade de a população economicamente ativa, que é a que está mais nas ruas diariamente, tome todos os cuidados possíveis contra a contaminação.”