COCARI: Campanha Corrente do Bem capacita voluntários para a confecção de máscaras; produção será doada à comunidade

Temos presenciado a multiplicação de ações solidárias para ajudar no controle da pandemia do Covid-19. A população, o governo e a iniciativa privada têm se organizado para reduzir as dificuldades dos grupos sociais mais necessitados. A Cocari também tem atuado nesse sentido com a realização da Campanha Corrente do Bem, que, em um primeiro momento, beneficiou as Secretarias de Saúde dos municípios de ação da cooperativa por meio de doações feitas por cooperados e colaboradores. No dia 4 de maio, foi iniciada a segunda etapa da campanha, que irá viabilizar a confecção de 10 mil máscaras reutilizáveis para as comunidades dos municípios a que os associados da Cocari estão vinculados.

Ação voluntária – Segundo o presidente da cooperativa, Vilmar Sebold, para esta nova etapa, a Cocari adquiriu a matéria-prima necessária (tecido, elástico e fio) para a confecção das máscaras. Também foram mobilizados os Núcleos Femininos da cooperativa, que estão atuando com voluntários dos próprios municípios. “Por mais simples que seja a iniciativa, seguramente, junto com os(as) voluntários(as) e com ações coordenadas pelas Líderes Femininas, iremos beneficiar àqueles mais carentes e que precisam de proteção nos municípios onde a Cocari está inserida”, declarou o presidente Sebold.

Apoio do Núcleo Feminino – De acordo com o analista de cooperativismo, Hugo Carnelossi, a campanha será desenvolvida durante o período da pandemia. Para dar andamento à ação, participam a Diretoria Executiva, o Departamento de Cooperativismo e a Fiação da Cocari. “Estamos muito felizes com a adesão das voluntárias nesse projeto, elas estão recebendo muito bem, e felizes por contribuir com sua comunidade, nesse momento delicado que estamos vivendo”, diz Carnelossi. Segundo ele, as voluntárias foram convidadas a participarem do projeto a partir da coordenadora do Núcleo Feminino de cada unidade.

Participação da comunidade – Além disso, a comunidade externa está envolvida nesta etapa. Com o apoio das Prefeituras e da Assistência Social dos municípios, voluntários procuraram ajuda para a confecção das máscaras. A produção será distribuída conforme a demanda das comunidades. “A coordenadora do Núcleo Feminino, juntamente com o gerente da unidade, destina as máscaras de acordo com a necessidade da população local”, informa Carnelossi. “O Cooperativismo tem sete princípios, um deles é o Interesse pela Comunidade, e a Cocari se preocupa com a comunidade onde está e presta sua contribuição por meio de vários projetos. É gratificante saber o impacto que suas ações vem causando na comunidade”, diz.

Credibilidade – A coordenadora do Núcleo Feminino em Lunardelli-PR, Maria de Sousa Felizardo Costamagna, conta que aderiu à campanha por sua disposição natural em praticar ações solidárias e também devido à credibilidade da cooperativa. “Decidi participar porque me sinto feliz sempre que posso ajudar outras pessoas e sei que é uma ação séria, feita com muita responsabilidade, por uma instituição de confiança que é a Cocari”, relata a cooperada.

Protagonismo – “Fico feliz por ver que as companheiras de nosso entreposto abraçaram esta causa, estou muito confiante de que vamos alcançar nossa meta”, comemora. Segundo Maria Costamagna, é muito importante o contato que a cooperativa mantém com os cooperados, além das campanhas realizadas. “Nelas podemos participar diretamente, opinando e ajudando. É uma grande oportunidade que nos dão de ajudar a nossa comunidade, só tenho a agradecer”, afirma.

Solidariedade – Para a artesã Anamelia Bittencourt, de Mandaguari-PR, que está capacitando as voluntárias a pedido da Cocari, a sua realização por participar desta campanha é grande. “Há alguns anos, eu nem sabia costurar, me interessei por fazer artesanato, ganhei uma máquina e comecei a aprender. Hoje eu posso ajudar pessoas a fazerem o bem”, pontua.

União de esforços – De acordo com Anamelia, todos podem contribuir para vencermos este período de pandemia. “Há as costureiras profissionais que podem tirar uma hora do seu tempo para confeccionar essas máscaras e, mesmo aquelas pessoas que não são profissionais, mas que estão em casa com tempo ocioso e têm uma máquina parada, podem envolver a família. Na minha casa, eu peço ao meu esposo para cortar o material, para ajudar a desvirar a parte costurada. É muito importante essa união”, considera.