Recursos

Coluna do dia 28 de janeiro de 2022

Recursos

Durante a votação do projeto para devolução dos R$ 250 mil referentes à Lei Aldir Blanc que deixaram de ser repassados ao setor Cultural de Mandaguari, o vereador Sidinei “Chiquinho” disse que o município perdeu outros recursos importantes no ano passado.

Saúde

De acordo com o vereador, R$ 500 mil, referentes à uma emenda orçamentária apresentada pelo deputado federal Ricardo Barros, deixaram de vir para a Secretaria de Saúde de Mandaguari porque o município não teria enviado a documentação necessária. Chiquinho disse ainda que estava verificando a informação de que por este mesmo motivo teria sido perdida uma emenda de R$ 250 mil do deputado federal Enio Verri para compra de uma ambulância.

Pandemia

Considerando os boletins divulgados até ontem, este mês Mandaguari já registrou um aumento de 5900% no número de casos de Covid em comparação ao mês passado.

Pode ser pior

Segundo o último boletim da Covid, atualmente existem 934 casos ativos da doença no município, mas este número pode estar muito aquém da realidade. A quantidade de testes fornecidas pela rede pública está limitada a 200 por dia e a maioria da população não tem condições de pagar a testagem na rede privada, onde a oferta de testes também está reduzida.

Não sabem

Soma-se a isso o fato de que está sendo comum pacientes que tomaram todas as doses da vacina se contaminarem mas permanecerem assintomáticos. Houve um caso recente em que a pessoa só descobriu que havia contraído o vírus porque decidiu fazer um teste preventivo antes de viajar. Quando saiu o resultado o período que ela deveria ter ficado em isolamento já havia terminado.

Prejuízo

Ainda que o número de casos graves de Covid esteja baixo – oficialmente são só seis mandaguarienses internados por este motivo –, a disparada no número de contaminações tem prejudicado a economia local. Muitas empresas estão com as equipes desfalcadas e a produção comprometida devido ao alto número de funcionários afastados por terem contraído a doença.

Decreto

Mesmo com a explosão no número de casos da Covid, a Prefeitura decidiu não mudar as políticas de prevenção à doença. Também não estão sendo vistas ações no sentido de fiscalizar o cumprimento dos protocolos vigentes. Ontem foi publicado um novo decreto prorrogando por mais um mês as medidas sanitárias que estão valendo desde o começo de dezembro. Só que em dezembro a realidade era totalmente diferente, o número de contaminados em Mandaguari era baixíssimo, bem como a taxa de transmissão do vírus.

Mudou

Hoje a situação é outra. Como foi dito, já foi registrado um número de casos 5900% maior do que no mês passado e as autoridades estaduais de saúde estão preocupadas com o nível de ocupação das vagas de UTI. Já as medidas atuais de combate ao coronavírus em Mandaguari são as menos restritivas de todas que foram adotadas desde que a pandemia começou. Será que não seria mais prudente os gestores locais reverem a forma de enfrentamento ao problema?

Descaso

Faltando pouco mais de uma semana para o início das aulas no ensino fundamental, muitas cidades paranaenses ainda não estão dando a devida atenção para a vacinação do público infantil. Na última terça-feira o assunto foi tema de reportagem no Boa Noite Paraná, da RPC (Click aqui para ver a reportagem). Ao final, o apresentador Wilson Soler criticou os governantes que estão agindo dessa forma.

CPI

A não ser que haja prorrogação no prazo, a CPI instaurada pela Câmara de Mandaguari para apurar supostas irregularidades na Secretaria Municipal de Agricultura tem menos de um mês para apresentar o relatório final dos trabalhos. Desde o começo de dezembro o Legislativo não divulga informações sobre as investigações.

Pichação

Façam suas apostas: esta semana a Prefeitura pintou as paredes externas do ginásio de esportes Xanduzão, quanto tempo vai levar até que o local esteja todo pichado novamente?

Kit escolar

A Secretaria de Educação de Mandaguari aguarda para meados de fevereiro a chegada dos kits escolares que serão entregues aos alunos da rede municipal. Pelo que foi anunciado, a variedade de itens fornecidos a cada estudante parece ser a maior desde que o município começou a conceder este benefício. Os pais agradecem, já as lojas que vendem materiais escolares não devem ter gostado muito.

Indústrias

No próximo dia 7 a Prefeitura de Maringá vai licitar a venda de 27 terrenos no Parque Industrial Felizardo Meneguetti, próximo ao aeroporto. Os lotes ofertados variam de 1.000 m² a 43.900 m² e os valores iniciais estão entre R$ 114 e R$ 380 o metro quadrado.

Atacado

Foi inaugurada ontem a primeira loja da Stock Atacadista na região. O empreendimento foi instalado em Sarandi, na marginal da BR 376, quase divisa com Maringá. A Stock é uma das redes que pertencem à Companhia Sulamericana de Distribuição, que também é dona dos Supermercados Cidade Canção.

Podemos

O senador Álvaro Dias assumiu esta semana a presidência do Podemos no Paraná, partido no qual ele já dava as cartas há um bom tempo. O Podemos foi a sigla que as duas principais estrelas da operação Lava-Jato, o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da república Deltan Dalagnol, escolheram para colocar em prática suas pretensões políticas.

Controle

Álvaro Dias toma a dianteira do Podemos com uma dura missão: evitar uma possível debandada de políticos “bons de voto” rumo a outros partidos. Com o pré-candidado a presidente Sérgio Moro patinando nas pesquisas de intenção de votos, teme-se que os principais nomes do partido na disputa pelos Governos Estaduais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado desistam de apoiá-lo e busquem espaço em palanques de presidenciáveis com maior expressão.

Rejeição

Antes visto como herói por grande parte dos brasileiros, Moro se tornou o tipo de candidato considerado pelos companheiros políticos como “difícil de carregar”. A polarização política do país que, diga-se de passagem, o próprio moro ajudou a consolidar, faz com que ele seja rejeitado por apoiadores da esquerda e também por boa parte dos que se posicionam à direita.

Nem lá…

Um lado não aceita a conduta do ex-juiz no comando da operação Lava-Jato e o fato dele ter colocado o ex-presidente Lula na cadeia às vésperas da eleição presidencial com processos que depois acabaram anulados.

Nem cá…

No outro lado, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro o veem como um traidor da causa bolsonarista e não engolem o fato dele ter saído do governo fazendo acusações contra o chefe.

Sobra

Restou ao ex-todo poderoso Sergio Moro o apoio dos chamados lavajatistas, aqueles que jamais votarão em Lula, não simpatizam com Ciro Gomes, mas também não gostam ou se decepcionaram com Bolsonaro. O problema é que essa parcela da população não tem se mostrado muito expressiva e isso pode complicar os planos de Moro e do partido. Por enquanto a possibilidade de ele estar presente em um eventual segundo turno é praticamente nula.

Aviso

Esta coluna fará uma pausa na próxima semana e será retomada só no dia 11 de fevereiro.