Fim da novela?

Coluna do dia 04 de agosto de 2023

Agora vai???

Em postagem feita esta semana nas redes sociais a prefeita Ivonéia anunciou que na próxima segunda, dia 7, será assinado o convênio com o governo estadual para construção da trincheira e dos viadutos na PR-444.

Fios soltos

Foi preciso acontecer um acidente que tivesse repercussão em nível estadual para que as autoridades locais despertassem para um problema que vem acontecendo há muito tempo em Mandaguari. A questão dos fios soltos sobre ruas e calçadas vem gerando transtornos e riscos desde muito antes de a Copel começar a substituição dos postes.

Não sabiam?

Não dá pra acreditar que as autoridades e os servidores públicos que têm a responsabilidade de fiscalizar isso nunca tenham notado que a situação estava ficando cada dia mais crítica.

Alerta I

As autoridades também não podem alegar que não tinham conhecimento da situação. Na edição publicada dia 23 de junho esta coluna alertou sobre o perigo que os fios soltos representam para quem anda pelas ruas da cidade e citou uma ação que a Prefeitura de Maringá havia tomado para tentar solucionar o problema.

Alerta II

Na edição de número 404, que circulou no dia 22 de julho, o Jornal Agora publicou uma reportagem de duas páginas sobre o assunto. Na ocasião a Prefeitura foi procurada afirmou que já havia notificado a Copel por conta deste problema e que a companhia seria notificada novamente.

Notificação e multa

Embora depois do acidente o município realmente tenha notificado a Copel, e pode aplicar uma multa de até R$ 150 mil por conta dessa situação, a ação ainda não teve nenhum resultado prático. Basta dar uma volta pela cidade para constatar que o problema ainda persiste.

Publicidade

Foi prorrogado por mais um ano o contrato da Prefeitura de Mandaguari com a agência @Comunicação, de Jandaia do Sul. A empresa é responsável pelas campanhas publicitárias da administração. O aditivo firmado entre as partes prevê um gasto de até R$ 300 mil ao longo deste período.

Pipoca

De acordo com a administração municipal, não procede a informação de que Mandaguari é uma das maiores produtoras de milho pipoca no Paraná. A informação havia sido divulgada pelo Departamento de Economia Rural, que é ligado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. Segundo nota emitida pela Prefeitura, o município pediu ao órgão estadual que faça uma revisão desses dados.

Violência

Repercutiu muito um caso de violência doméstica ocorrido no último sábado no Jardim Imperial. De acordo com moradores que testemunharam o fato, um indivíduo passou horas trancado dentro da residência desferindo agressões com uma mulher e uma criança. A violência só parou depois que vizinhos começaram a gritar e jogar pedras na casa.

Polícia

Enquanto as agressões estavam ocorrendo moradores próximos fizeram diversas chamadas para a Polícia Militar, mas apesar das solicitações a única equipe que estava em serviço naquele momento não conseguiu ir até o local, o que deixou as testemunhas revoltadas. A coluna apurou que naquele horário a PM atendia uma outra ocorrência de violência doméstica no Jardim Boa Vista e só conseguiu dar atenção para este caso quando a vítima já havia sido levada por terceiros ao Pronto Atendimento.

Desfecho

As informações que chegaram até a coluna foram de que a equipe da polícia chegou a conversar com a vítima no Pronto Atendimento, porém ela se recusou a apresentar queixa. A Procuradoria da Mulher, órgão criado recentemente pela Câmara para atuar no combate à violência de gênero, também foi acionada e ofereceu apoio à vítima, mas ela não teria aceitado a ajuda.

Falta de efetivo

Embora possa ter havido uma falha operacional, já que diante da gravidade da situação a PM poderia ter solicitado apoio de equipes das cidades vizinhas, este acontecimento trouxe à tona um outro problema para o qual a coluna também já chamou a atenção: o baixo efetivo da PM atuando em Mandaguari.

Esforço

Por mais que se esforcem, é impossível os policiais fazerem um trabalho que atenda as expectativas da população com uma equipe tão pequena. Informações extraoficiais dão conta de que a cidade teria apenas uma equipe por turno para fazer as rondas preventivas, atender ocorrências e cuidar do trânsito.

Mobilização

Passou da hora de haver uma mobilização efetiva envolvendo poder público, comunidade, entidades de classe, conselho de segurança e empresas com o objetivo de exigir que Secretaria de Segurança Pública dê à Mandaguari a atenção que ela merece e disponibilize um efetivo policial condizente com o número de habitantes, o tamanho da cidade e sua importância econômica.

Reajuste

Quem usa o transporte público dentro da cidade de Mandaguari está pagando mais caro pela passagem. A Prefeitura autorizou a Boff Tur, empresa responsável pelo serviço, a reajustar a tarifa para R$ 4,75. O aumento foi aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico do município e passou a valer a partir de terça-feira, dia 1º. A título de comparação, o valor da passagem cobrado em Maringá pela TCCC é de R$, 4,80.

Semáforos

A Prefeitura de Mandaguari contratou, com dispensa de licitação e ao custo de R$ 475 mil, a empresa SDM Comércio e Montagem de Componentes Eletrônicos para fornecer e instalar sistemas de controle e temporização de semáforos. A administração não publicou no Portal da Transparência a documentação que explica onde esses dispositivos serão instalados e nem a justificativa de se aplicar dispensa de licitação a uma contratação de valor tão expressivo.

Incompleto

Aliás, quem acompanha o Portal da Transparência da Prefeitura já percebeu que há tempos as informações estão sendo disponibilizadas de forma incompleta. A maioria dos processos licitatórios não disponibiliza as cotações que justificam os valores estabelecidos nos editais, as propostas apresentadas pelas empresas concorrentes, as atas e nem os contratos que são firmados. Em outras épocas isso não passaria batido.

Transporte

Ainda sobre a administração municipal, está em andamento uma licitação como objetivo de contratar veículos do tipo van para transportar alunos que moram na zona rural. Os veículos contratados deverão percorrer nove rotas diferentes, totalizando um percurso diário de quase 1.100km, e atenderão aproximadamente 120 crianças. O valor máximo que se pretende pagar pela prestação do serviço durante um ano é de R$ 1 milhão e 25 mil.