Empresário Roberto Angeloni morre em grave acidente em Santa Catarina

Um empresário morreu em um grave acidente envolvendo dois veículos, no fim da manhã de domingo (28), na BR-101, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima foi identificada como Roberto Angeloni, de 51 anos. Ele pilotava um carro esportivo de luxo da marca Mercedes-Benz. O automóvel se dividiu ao meio ao bater em um poste à margem da rodovia.

De acordo com a PRF, antes de atingir a estrutura, o veículo ainda colidiu com uma caminhonete modelo Ranger que seguia na direção contrária da pista. O acidente teria ocorrido após o empresário perder o controle do veículo em uma curva. Roberto, que morreu na hora, era empresário do Grupo Angeloni, que mantém uma rede de supermercado em Santa Catarina e Paraná.

Os dois ocupantes da Ranger eram um casal. A mulher sofreu lesões de grau leve e precisou ser levada para atendimento médico em um hospital da região, já o homem não ficou ferido.

“O motorista é um dos filhos da Rede Angeloni. Ele seguia em velocidade alta e perdeu o controle durante uma curva, vindo a colidir em uma caminhonete. O carro bateu em um poste e foi dividido na metade”, ratificou o inspetor Luiz Graziano, da PRF.

De acordo com a Arteris Litoral Sul, concessionária do trecho, a batida aconteceu no quilômetro 184 da rodovia no sentido Curitiba.

A equipe da PRF ficou até o final da tarde no local realizando a perícia do automóvel e do trecho para confirmar as causas do acidente. A corporação não soube precisar o modelo do carro pilotado pelo empresário, mas estima que o veículo tenha mais de 500 cavalos de potência.

Segundo o inspetor responsável pela perícia, pessoas ouvidas no local apontaram que o carro estaria envolvido em um suposto racha, mas não foi possível comprovar essa informação até o momento, por isso a hipótese está momentaneamente descartada.

Ainda de acordo com o inspetor, a perícia vai apontar a velocidade do carro no momento da colisão, mas, em virtude do estado do veículo, é possível afirmar que o empresário dirigia acima dos 100 km/h, velocidade que é permitida no trecho.

Em nota, o Grupo Angeloni informou que Roberto “atualmente ocupava o cargo de gerente de operações da Rede”. Além dos pais, ele deixa dois irmãos, sobrinhos, tios e primos. A nota não menciona esposa, nem filhos.

“Seu falecimento precoce deixa ainda imensa lacuna entre amigos e colegas, que guardam a imagem de um profissional sério e dedicado, que tinha como sonho levar o Angeloni a uma posição sempre mais destacada”, concluiu.