Empresa de Jandaia do Sul tem venda de medicamentos sem autorização da Anvisa proibida pela Justiça
A Justiça acatou um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e determinou que uma empresa sediada em Jandaia do Sul, pare de comercializar e promover medicamentos produzidos de forma artesanal sem a devida autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A decisão foi tomada após investigações revelaram que a empresa fabricava medicamentos sem o aval técnico da Anvisa e os revendia pela internet. O MP-PR foi responsável por denunciar a empresa, que é administrada por um casal.
As investigações conduzidas pelo MP descobriram que os medicamentos eram produzidos clandestinamente nos fundos de uma fábrica de uniformes, onde uma parede falsa dava acesso ao local de manipulação e embalagem dos produtos adulterados. Durante uma ação de busca e apreensão, foram encontrados no depósito da empresa medicamentos, suplementos e fitoterápicos, além de materiais de propaganda para a venda desses produtos. Os insumos para a fabricação de medicamentos ilegais foram adquiridos por meio de outra empresa do casal, que atuava no ramo de distribuição de alimentos.
Além disso, na residência dos réus, foram encontradas diversas armas de fogo, incluindo aquelas de uso permitido e restrito, particularmente com equipamentos para fabricação e recarga de munições. A mulher envolvida foi presa em flagrante durante a operação. O casal possui várias empresas registradas em seus nomes e realizava vendas de produtos ilegais em todo o país.
O MP-PR alegou que os medicamentos fabricados clandestinamente eram distribuídos por todo o Brasil principalmente por meio de sites na internet, colocando em risco a saúde pública e a vida dos consumidores, enquanto geravam lucro para os criminosos.
A decisão cautelar destas “os impedimentos de que os investigados se utilizassem das empresas para adquirir insumos e roubar a fiscalização, utilizando a empresa de alimentos para comprar os insumos, que eram encapsulados em um local nos fundos da empresa de uniformes, em condições totalmente impróprias .Esses medicamentos eram distribuídos em uma extensa área do território nacional, através de sites reconhecidos, aumentando os lucros e violando a saúde pública, além de colocar em risco a saúde dos consumidores”.