Confira restrições de voos entre o Brasil e países da América do Sul

Enquanto países da Europa tentam voltar a uma certa normalidade e companhias aéreas brasileiras anunciam novas rotas para junho, voar para os vizinhos sul-americanos ainda é uma realidade distante.

Com cerca de 5% dos voos em operação e restrição de acessos em 18 países para onde voa, a LATAM, considerada a maior empresa do setor na América Latina, tem praticamente todos os seus voos cancelados com destino aos vizinhos do continente, durante a pandemia de coronavírus.

A suspensão temporária de suas rotas internacionais, anunciada no final de março, deve ser quebrada com o retorno de cinco rotas internacionais que a LATAM Airlines Brasil anunciou para junho, com saídas de São Paulo para Frankfurt, Londres, Madri, Miami e Santiago.

No mercado doméstico, a LATAM deve operar 74 rotas nacionais e outros 12 destinos no Chile.

Com voos próprios para 11 países, a GOL só deve retomar suas rotas internacionais, a partir do segundo semestre de 2020. A Azul, que em junho reabre cinco bases de operação no Brasil e deve operar 168 voos diários, têm voos internacionais cancelados desde março.

Voos na América do Sul

ARGENTINA – Em uma das medidas mais rígidas do continente, o governo argentino proibiu voos comerciais até o dia 31 de agosto. As companhias aéreas só podem comercializar passagens para viagens partir do dia 1º de setembro.

URUGUAI – De acordo com informações divulgadas no site da LATAM, estão permitidas apenas as entradas de uruguaios e residentes. Passageiros provenientes dos seguintes países (China, Coreia do Sul, Irã, Cingapura, Japão, Itália, Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, Chile e Argentina) devem cumprir isolamento preventivo de 14 dias.

BOLÍVIA – Desde 18 de março, o país tem restringido o acesso de passageiros de países do Espaço Schengen, Reino Unido, Irlanda e Irã, de acordo com a LATAM. Até o fechamento deste texto, o site da empresa não disponibilizava nenhuma opção de voo entre o Brasil e Santa Cruz de la Sierra, um dos principais acesso à Bolívia.

PARAGUAI – Todos os voos comerciais estão proibidos no país, desde abril. Para a DINAC (Dirección Nacional de Aeronáutica Civil), é cada vez mais urgente um “programa de incentivo que restabeleça as operações e a conectividade aérea do país”.

CHILE – De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Chile, apenas chilenos e estrangeiros com residência permanente estão autorizados a desembarcar no país. Já os passageiros com conexão para outros países devem permanecer no setor de trânsito e não será permitido seu acesso a território chileno.

PERU – Apenas voos de repatriação estão autorizados nos aeroportos do país. Como informou a Embaixada do Peru no Brasil, a última operação do gênero aconteceu no dia 26 de maio, quando 81 peruanos voaram de São Paulo para Lima, em voo de repatriação operado pela Azul.

EQUADOR – Assim como informa a página da embaixada desse país no Brasil, a partir do dia 1º de junho só serão aceitos estrangeiros que tenham testado negativo no exame PCR, feito até 72 horas antes do embarque.

COLÔMBIA – Todos os voos internacionais estão proibidos no país desde final de maio, com exceção para os de repatriação de colombianos. Segundo a embaixada colombiana no Brasil, o país deve receber 29 voos de caráter humanitário até o próximo dia 15 de junho. A mesma instituição acredita que os serviços aéreos internacionais devem ser reiniciados em setembro.