PF desarticula quadrilha acusada de fabricação de dinheiro falso, em Maringá

Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (13) desmantelou uma quadrilha acusada de clonagem de cartões e falsificação de cédulas e documentos.

As investigações começaram com o desmonte de um laboratório no Ceará, em março do ano passado.

Em Maringá, foram cumpridos quatro mandados, entre prisão e busca e apreensão.

Os suspeitos tinham equipamentos para falsificação de cédulas de dinheiro e documentos. Eles também clonavam cartões de crédito, produziam sistemas ilegais de busca de dados de pessoas e clonavam contas bancárias.

Os produtos falsificados eram enviados para todo o Brasil.

Segundo a Polícia Federal, o responsável por esse local permanece preso respondendo pelos crimes de moeda falsa, falsificação de documentos, estelionato, entre outros.

Mais responsáveis pelos crimes estavam sendo procurados pela polícia.

Nesta terça-feira (13) a Polícia Federal deflagrou a Operação Deep Fakes, para desarticular essa organização criminosa que também falsificava carteiras de habilitação, certidões de nascimento, casamento e óbito e diplomas de universidades federais.

Segundo a PF, os documentos falsos eram usados para fraudes como abertura de contas bancárias em nome de terceiros.

Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva.

Nas buscas realizadas nesta terça-feira (13) a Polícia Federal apreendeu equipamentos de falsificação de cédulas, além de máquinas para produção de moedas, como moldes, centrífuga, forno, vulcanizadores e outros.

Os mandados foram cumpridos em Maringá, Santa Isabel do Ivaí e Sete Lagoas, em Minas Gerais.

É o que explica o delegado de Polícia Federal, Dalton Marinho Vieira Júnior.

“Desde o início do ano passado, a quadrilha vem atuando na produção de moedas falsas em todo o Brasil. Nós vínhamos monitorando a situação há algum tempo e cumprimos três mandados de prisão preventiva, sendo 2 em Maringá e 1 em Santa Isabel do Ivaí. A quadrilha tinha como operação produzir moedas falsas e comercializar essas moedas em todo o país”, explicou.

Mais de 20 policiais participaram da operação. Desde de 2019, a Polícia Federal apreendeu aproximadamente R$ 10 milhões em cédulas falsas.