Maringá FC bate na trave e fica com o vice do Paranaense em decisão nos pênaltis
O sonho do título inédito do Maringá FC ficou pelo caminho mais uma vez. Na tarde deste sábado (29), o Tricolor da Cidade Canção empatou em 1 a 1 com o Operário no estádio Germano Krüger, mas acabou superado nos pênaltis. Ronald desperdiçou a última cobrança e sacramentou o bicampeonato do Fantasma.
A partida foi intensa desde o início. O Maringá saiu na frente com um gol de Moraes aos 38 minutos do primeiro tempo. No entanto, a alegria durou pouco: dois minutos depois, Vinicius Mingoti empatou para o Operário após um toque de mão de Max Miller dentro da área.
O segundo tempo foi eletrizante, com as duas equipes carimbando a trave e os goleiros Dheimison e Elias garantindo o empate no tempo regulamentar. Nos acréscimos, uma estratégia ousada do técnico Jorge Castilho chamou a atenção: ele sacou o goleiro titular e colocou João Gabriel apenas para a disputa de pênaltis. A tática, porém, não surtiu efeito.
O Operário converteu todas as cinco cobranças, enquanto Ronald viu sua batida ser defendida por Elias, decretando o vice para o Maringá. O time ainda reclamou da arbitragem, que mandou voltar a cobrança de Boschilla, no quarto pênalti do Fantasma, alegando adiantaço do goleiro maringaense. Na repetição, o meia converteu e manteve o Operário no caminho da vitória.
Mais de 10,4 mil torcedores acompanharam a decisão no estádio, gerando uma renda superior a R$ 600 mil. Apesar da frustração, o Maringá FC mostra força e segue em busca de seu primeiro título estadual.