Be8, Governo do Paraná e Prefeitura de Marialva confirmam Protocolo de Intenções que viabiliza investimentos em Esmagadora de soja

Nova planta com capacidade de processamento de 5.000 toneladas por dia de soja em Marialva, onde a empresa já produz biodiesel. A empresa também assinou Protocolo de Intenções com a Prefeitura de Marialva considerando aspe

A Be8, o Governo do Estado do Paraná e Prefeitura de Marialva assinaram de forma digital nesta quarta-feira, 14 de junho, um Protocolo de Intenções para viabilizar investimentos em uma Esmagadora de Soja em Marialva, onde a empresa já tem uma unidade de produção de biodiesel. A nova planta terá capacidade de processamento de 5.000 toneladas por dia de soja para produção de óleo, farelos e casca de soja.

A empresa estima que o investimento poderá chegar a R$ 1,5 bilhão, a produção será destinada à indústria de rações e o óleo será matéria-prima para fabricação de biodiesel. Quando alcançar a capacidade plena de operação, o consumo de soja será de 85 mil sacas por dia, em sua maioria de fornecedores paranaenses.

“Este importante investimento, além de impulsionar ainda mais a economia de Marialva e região, colocará o Paraná num lugar de maior destaque na produção de biodiesel. Estamos nos tornando referência no que se refere a sustentabilidade e energias limpas”, destacou Carlos Massa Ratinho Junior, Governador do Paraná.

O novo empreendimento fomentará a criação de, pelo menos, 100 empregos diretos e aproximadamente 2.000 indiretos, além da movimentação de cerca de 1.200 empregos que serão gerados a partir do início das obras e durar por um período de construção de, pelo menos, 24 meses.

Também foi assinado com a Prefeitura de Marialva mais um Protocolo de Intenções, que tratou de aspectos tributários municipais do investimento. “Marialva só tem a agradecer pela confiança da Be8 de se instalar e crescer aqui. Para nós é um grande orgulho!”, comentou o prefeito Victor Martini.

Estrutura – O projeto prevê a construção de uma estrutura física de 96.000 m² em área que abrigará armazéns graneleiros, planta de recebimento e beneficiamento de grãos de 20.000 toneladas por dia, considerando modais rodoviário e ferroviário, e a planta de processamento de 5.000 toneladas.

A unidade já conta autorização do órgão ambiental para instalação e o projeto está agora na fase de definição da tecnologia industrial que será empregada na produção. A expectativa é de que as obras se iniciem nos próximos seis meses.

A Esmagadora contará com sistema de tratamento de resíduos do beneficiamento de soja (proteinado), torres de resfriamento, parque de caldeira de biomassa, nova linha de transmissão e subestação de energia elétrica de 138kV, armazenagem e expedição de farelos de soja nos modais rodoviário e ferroviário, conectando a unidade ao porto de Paranaguá.

Biodiesel em Marialva – Segundo Estudo de Impacto Econômico realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a Be8 foi responsável por 44,41% do PIB de Marialva. A empresa contribuiu de forma direta ou indireta com um total de R$ 5,2 bilhões no acumulado entre 2010, quando a fábrica iniciou a produção, e 2020 (valores de 2020). No mesmo período, o aumento líquido na arrecadação com impostos foi de R$ 780 milhões.  Em relação a empregos, a empresa contribuiu direta ou indiretamente com um total de 1.400 empregos adicionais na cidade em 2020.

Be8 – Fundada em 2005, a Be8 é uma empresa brasileira da Holding ECB Group. Atualmente, é a maior produtora de biodiesel do País e estabeleceu como meta se tornar carbono neutro até 2030. Em território nacional, a empresa conta com um escritório em São Paulo e, além de Marialva, tem outra unidade produtiva de biodiesel em Passo Fundo (RS) – onde também fica a sua sede.

A empresa tem presença em outros dois países. Na Suíça, negocia e opera biocombustíveis de segunda geração com a produção de biodiesel a partir de óleo de cozinha usado (UCO, na sigla em inglês).

Na América do Sul, houve a compra do complexo La Paloma, no Paraguai, para o esmagamento de soja e a produção de biodiesel. Também em território paraguaio, continua o projeto Omega Green, que produzirá biocombustíveis avançados e atenderá a setores estratégicos, como o de aviação civil e a indústria química e petroquímica.

Com informações da assessoria de imprensa