Júri popular do caso Rose Magna condena réu a 15 anos de prisão

O julgamento popular do caso de Rose Magna Morais chegou ao fim na noite de ontem (23), com a condenação do réu, Adenilson Gualberto Cortat. A sessão teve início às 09h30 da manhã e encerrou-se às 23h, totalizando mais de dez horas de duração.

Cortat foi julgado pelo crime de tentativa de homicídio qualificado e recebeu uma pena de 15 anos de reclusão em regime fechado. O júri contou com a participação de sete jurados sorteados. A defesa de Cortat destacou que não concordou com a pena aplicada e planeja recorrer nos tribunais de justiça.“Infelizmente houve a condenação, a defesa não concorda com os termos aplicados na sentença, já foi interposto o recurso aqui mesmo, e outras circunstâncias judiciais serão discutidas nos Tribunais de Justiça do Paraná.” Disse o advogado, Dr. Guilherme Marzola Leal.

Tribunal do Júri de Mandaguari, sessão durante a noite desta terça-feira (23). Adenilson e seus advogados sentados durante a fala da promotoria.

Os promotoria de justiça, composta pelo Dr. Erick e a Dra. Roberta, também falaram sobre o caso. “Hoje passamos o dia aqui, os pleitos do Ministério Público e estamos satisfeitos com o resultado.” Falaram.

A família de Cortat teve o direito de se ‘despedir’ do réu ao final do julgamento. Após isso, ele foi encaminhado à Casa de Custódia de Maringá (CCM), onde deverá cumprir sua pena.

Além disso, outras duas mulheres também serão acusadas e terão seus julgamentos no Tribunal do Júri. Durante as investigações, a Polícia Civil identificou mais duas pessoas que supostamente articularam o assassinato de Magna, incluindo a compra da arma utilizada no crime.

ENTENDA O CASO – 

Vídeo mostra tentativa de assassinato em Mandaguari

Suspeito de tentativa de homicídio é preso