“No dia 28 de novembro pode ser que o Paraná não tenha mais pedágio”, afirmou o deputado Arilson Chiorato

Na manhã da última sexta-feira (4), o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) participou do Programa Show da Manhã, na Rádio Agora FM, 87,9, onde este afirmou que com este pequeno prazo, o governo estadual não conseguirá produzir um novo edital de licitação do pedágio, já que o atual contrato vence no dia 27 de novembro. “Eu acho que no dia 28 nós podemos não ter pedágio no Paraná, ou pode ser que o Estado tenha que assumir o pedágio temporariamente…Hoje o governo não consegue mais fazer o edital, porque já estamos no começo de junho, e tem-se um prazo de 6 meses até o encerramento do contrato, e um leilão demora cerca de 8 meses para ser realizado. 
De acordo com Arilson, a Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa tem como objetivo “trazer à tona as obras não feitas, cobrar o término das obras que estão hoje pendentes e acabar com o preço abusivo que tem o pedágio e igualar à Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde a tarifa permeia o valor de R$3,00 a R$ 5,00”. 
“Essas são as nossas primeiras lutas, pois nós somos contra as 15 novas praças de pedágio, contra o degrau tarifário de 40%, que é aquele prêmio que a concessionária recebe, e contra também aqueles 30 anos de contrato. O governo do estado estava de mãos dadas com o governo federal na construção do processo do pedágio híbrido, que é o mesmo modelo que tem hoje com um preço caro, exorbitante e sem a garantia de que as obras vão acontecer. E nesse processo, o governo sentiu o peso da sociedade e das mais de 18 agências públicas que fizemos, e foram cedendo”, diz o deputado. 
Após ser questionado quanto ao seu posicionamento, o deputado afirmou que acredita que daqui pra frente o responsável pelo avanço da vacinação no Brasil não será o presidente Jair Bolsonaro, e sim o restante do mundo. “Nós vimos ontem o Biden, presidente dos Estados Unidos da América, afirmando que irá produzir vacinas e distribuir para o mundo, e o Brasil será um desses países beneficiados. Então o mundo fará com que isso aconteça e eu acredito que até o final do ano toda a população até 18 anos esteja vacinada”. 
Arilson se posicionou ainda com relação ao fechamento de estabelecimentos considerados não essenciais. “Falar que vai fechar mercado não vai resolver, tem duas coisas que resolvem: a vacina e o distanciamento físico e a adoção das medidas protetivas. O que não podemos deixar acontecer é a aglomeração, o que está longe da cultura brasileira de perceber. Não adianta fechar os pequenos mercados e deixar os grandes funcionando, e quando você vai lá em um Muffato da vida, por exemplo,  tem 500 pessoas comprando”. 
Sobre as eleições, Arilson Chiorato conta que acredita que com as atitudes de Jair Bolsonaro sua porcentagem de votos caia e este não chegue ao 2° turno nas eleições de 2022. “Estamos aí a quase um ano do início das campanhas de rua nas eleições, e eu acredito que vá haver uma polarização entre o Lula e o Bolsonaro, dificilmente outro candidato vai ter essa musculatura. Qualquer pesquisa indica o Lula como mais à frente, mas o Bolsonaro não tem mais de 30%. Quer dizer que um outro candidato teria que pegar todos esses votos só para ele, para que ele pudesse ir para o 2° turno. Do jeito que o Bolsonaro está ele pode cair, cada dia é uma coisa nova, então pode ser que ele não passe do 1° turno.”