Chefe do tráfego é preso em condomínio luxuoso em operação policial

Fato aconteceu em Londrina

Na última terça-feira (14), o líder do tráfico de drogas em Londrina, foi detido durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A polícia revelou que o crime movimentava aproximadamente R$ 400 mil por semana.

A ação resultou na prisão de 15 pessoas ligadas a uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro por meio da venda de drogas na região. Ao todo, foram cumpridos 93 mandatos de busca e apreensão, além de 17 de prisão, sendo que dois suspeitos ainda estão foragidos.

A operação abrange diversas cidades, incluindo Cambé, Ibiporã, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Curitiba, Itapema (SC), Paranaíba (MS), Marília (SP) e Goiânia (GO). O líder do grupo reside em um condomínio de luxo no Bairro Gleba Palhano, região sul de Londrina.

Durante as buscas, foram apreendidos carros de luxo, jet ski, joias, dinheiro em espécie, celulares e 12 imóveis, alguns deles luxuosos, que foram confiscados por ordem judicial, pois foram adquiridos com dinheiro do tráfico.

O promotor do Ministério Público do Paraná, Leandro Antunes, explicou que o grupo utilizava “laranjas” para lavar dinheiro, ou seja, pessoas que emprestavam seus nomes para o chefe do tráfego movimentar os recursos ilícitos. Empresas de fachada também eram usadas para circular ou dinheiro ilegal.

A investigação, chamada de “Operação Engenho”, teve início em 2022, monitorando as atividades da quadrilha e a movimentação de dinheiro proveniente do tráfico. O suspeito principal, inicialmente localizado em um condomínio de alto padrão em Cambé, cidade vizinha de Londrina, usava agiotagem e o nome de terceiros para adquirir imóveis e lavar o dinheiro ilícito.