Caso Daniel: Allana Brittes é libertada da prisão dois dias depois de ser condenada a regime fechado por participação na morte do jogador

A decisão de soltar Allana veio da desembargadora Lídia Maejima. O despacho de favor do habeas corpus foi emitido na sexta-feira (22) e executado na manhã de sábado (23).

Allana Brittes, uma das três pessoas condenadas por sua participação na morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, foi libertada na manhã de sábado (23). Ela havia sido detida na Penitenciária Feminina de Piraquara (PFP) por dois dias.

Allana, que esteve em liberdade durante o processo, foi presa após o julgamento na noite de quarta-feira (20), em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

A liberação ocorreu após a emissão de um habeas corpus na tarde de sexta-feira (22) pela desembargadora Lídia Maejima, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Allana foi condenada a 7 anos, 5 meses e 21 dias de prisão em regime fechado e a 9 meses e 10 dias de detenção, que poderão ser cumpridas em regime aberto.

Inicialmente, no dia do julgamento, a sentença anunciada para Allana era menor: 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão e 9 meses e 10 dias de detenção. No entanto, o juiz Thiago Flores, que presidiu o julgamento, corrigiu a pena na sexta-feira após emitir um documento confirmando um erro de cálculo.

Além de Allana, seu pai, Edison Luiz Brittes Júnior, e sua mãe, Cristiana Brittes, foram condenados no julgamento popular. No total, sete réus estiveram envolvidos no caso da morte do jogador, com quatro deles sendo absolvidos.