Candidato com febre ou sintomas de gripe será desclassificado do concurso da Polícia Civil do Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) emitiu uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (18) a respeito do concurso público que será realizado no Estado no próximo dia 21 de fevereiro e determinou que não admitirá a entrada de candidatos que estejam em estado febril, ou seja com temperatura igual ou superior a 37,1ºC. 

Aqueles que apresentarem sinais evidentes de síndrome gripal também terão a entrada vedada e serão considerados desclassificados do concurso.

A decisão foi assinada por Fábio Remato Amaro da Silva Junior, presidente da Comissão do Concurso Público da Polícia Civil do Estado do Paraná, e divulgada no Twitter oficial da entidade nesta quinta-feira (18).

A nota de esclarecimento diz respeito ao Edital n. 002/2020, concurso público da Polícia Civil do Paraná que está sob responsabilidade do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná, na qualidade de banca examinadora.

A primeira fase do concurso da Polícia Civil do Paraná (PCPR) está marcada para o dia 21 de fevereiro e 106 mil pessoas se inscreveram no concurso. Os candidatos precisarão ir a Curitiba para realizar as provas em mais de 300 locais espalhados pela capital e região metropolitana.

Além das provas objetivas, os candidatos devem passar por um teste de títulos, saúde, aptidão física e um exame de investigação de conduta. O concurso tem 400 vagas, sendo 50 para delegado, 300 para investigador e 50 para papiloscopista.

O concurso foi suspenso em 2020 por conta da pandemia da covid-19 e a prova reagendada para este mês é alvo de ação conjunta do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) e da Defensoria Pública da União (DPU), que pedem novo adiamento da prova.

A recomendação dos órgãos é de que os exames sejam realizados apenas quando a taxa de contaminação da covid-19 estiver menor, de preferência quando uma parcela significativa da população já tenha sido vacinada.

Em contrapartida, a Polícia Civil alega a necessidade da realização do concurso para enfrentar o “déficit severo de servidores”.