Araucária mais antiga do Paraná será clonada após cair durante vendaval
A árvore mais antiga do Paraná, uma araucária de 750 anos, caiu durante um temporal em outubro. Agora, pesquisadores da Embrapa estão trabalhando para cloná-la.
A árvore, que media 42 metros de altura e tinha um diâmetro de 6 metros, equivalente a um prédio de 14 andares, estava localizada em Cruz Machado, no sul do Paraná. A queda ocorreu devido a fortes ventos e chuvas intensas na região.
Os cientistas da Embrapa foram até o local após a queda para salvar brotações, pedaços do tronco e dos galhos da árvore. Eles pretendem usar esse material para criar clones da árvore.
Ivar Wendling, especialista envolvido no projeto, destaca a importância de preservar as características únicas da planta, que sobreviveram a diversas condições climáticas adversárias ao longo dos anos. A ideia é identificar genes especiais que podem ser treinados para futuros cultivos e preservação da espécie.
A casca da araucária estava intacta, diminuindo que a planta estava viva e em condições de produção. O fato dela ainda estar sendo produzido aos 750 anos surpreendeu os pesquisadores.
Mais de 150 brotações de árvore foram coletadas e transportadas para a sede da Embrapa em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Os pesquisadores planejaram fazer enxertos com esse material, e em cerca de seis meses saberão se o processo de clonagem foi bem sucedido.
Além disso, outra equipe de pesquisa está tentando desenvolver clones de árvore gigante em laboratório. Ambos os métodos visam resgatar 100% do genoma da planta, proporcionando uma cópia fiel caso os experimentos tenham sucesso.