Mandaguari apresenta preparo satisfatório para a longevidade de população
O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios brasileiros para a longevidade da população.
Presente no estudo, Mandaguari está em 75° lugar no ranking de cidades pequenas, que é composto por municípios de até 104 mil habitantes, aproximadamente. De acordo com os resultados, que levam em consideração 50 indicadores, o município apresenta preparo satisfatório para a longevidade.
“O papel do IDL é ser uma ferramenta prática que contribua diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal”, explica Henrique Noya, diretor-Executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.
A temática das cidades é de grande importância para o propósito do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon: facilitar a participação dos 50+ na sociedade. Se os adultos mais velhos são em número cada vez maior, e habitam principalmente as cidades, mapear e entender o que influencia seu bem-estar nesses espaços é fundamental. Tendo em vista sua capacidade de atender às necessidades básicas de vida, destacadamente dos adultos mais idosos.
A composição geral dos rankings do IDL é baseada em sete variáveis: Indicadores Gerais, Cuidados com a Saúde, Bem-estar, Finanças, Habitação, Educação e Trabalho, Cultura e Engajamento. O IDL utiliza os dados publicamente disponíveis oriundos de fontes oficiais, tais como Agência Nacional de Saúde (ANS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério das Comunicações, Ministério da Saúde, da Educação, da Fazenda e muitos outros.
De acordo com a pesquisa do IDL Mandaguari está em 75º lugar no Ranking Agregado Cidades Pequenas, 87º para idade de 60-70 anos e 56º para idade 75+.
Os melhores índices são o de Indicadores Gerais (93,0), Educação e Trabalho (80,3) e Finanças (64,3). E os piores são Bem-estar (37,0), Cultura e Engajamento (34,8) e Habitação (29,5). Saúde está na média (43,7). Quanto mais próximo dos 100, melhor.
O Jornal Agora fez uma pequena pesquisa entrevistando pessoas com mais de 50 anos para saber a opinião dos mandaguarienses sobre a longevidade e dos indicadores citados acima. Assim como a pesquisa do IDL a população também apontou a Educação e Trabalho e Finanças como o melhor na cidade. E os mesmo com os péssimos: Bem-estar e Cultura e Saúde. Muitos também reclamaram da falta de qualidade de vida para idosos e a maioria das reclamações é sobre falta de atenção e investimentos para essa população.
Fizeram também observações do que poderiam mudar nos indicadores, melhores condições financeiras, mais investimentos na área da saúde, ter uma administração melhor na educação, mais oportunidades de emprego, mais áreas de lazer para os idosos e acesso à cultura.

*Reportagem publicada na 356ª edição do Jornal Agora