Consumidor precisa formalizar reclamação contra a Copel, orienta advogado

O temporal do último final de semana causou muitos estragos na região noroeste do Paraná, e em Mandaguari não foi diferente. A reportagem do Portal Agora acompanhou casos de moradores que ficaram mais de 72 horas sem o fornecimento de energia elétrica.

Em situações onde houve prejuízo ocasionado pela falta de luz, a orientação do advogado Frank Damasceno, que concedeu entrevista à reportagem para falar sobre o assunto, é que os moradores formalizem suas reclamações. “Primeiramente junto a companhia. Ontem mesmo o Procon orientou a todos a formalizar essa reclamação e inclusive essa semana o Procon não está atendendo o público por conta de um curso que eles estão fazendo, mas eles vão atender os consumidores com problemas com a companhia elétrica”, destaca.

Em um dos casos acompanhados pela reportagem, um morador relatou que ficou com a energia em meia fase e, por conta disso, tem receio de seus eletrodomésticos pararam de funcionar. A advogada Stephani Cristina de Mello, que atua no mesmo escritório de Frank e também participou da entrevista, falou que em casos de aparelhos queimados, a reclamação formal serve como documento para uma possível ação judicial. “A companhia deve dar uma resposta, e caso demore a chegar, pode resultar em ação na Justiça”, ressalta.

Se o consumidor optar por acionar a Copel na Justiça em situação de perda, a recomendação de Frank Damasceno e juntar o máximo de provas e não demorar. “A pessoa precisa tirar fotos da perda. Alimentos estragados, eletrodomésticos queimados, etc., além disso, precisa calcular o tamanho do prejuízo”, finaliza.