Cocari promove Festival da Coada de Café e painel – O Futuro do Café no Paraná

Na última terça-feira (06), na Associação Atlética Cocari, a cooperativa promoveu um evento voltado aos cafeicultores, com o tradicional concurso de Coada de Café e informações técnicas no painel “O Futuro do Café no Paraná”. Ao final, os participantes compartilharam um almoço de confraternização.

A abertura do evento foi realizada pelo presidente da cooperativa, Dr. Marcos Antonio Trintinalha. No painel “O futuro do Café no Paraná”, participaram, como mediador, o superintendente comercial da Cocari, Alex Sandro Santin e, como debatedores, o coordenador estadual do Café no IDR – Paraná, Otavio Oliveira da Luz; o analista de mercado, Mauro Farina Penha; ocooperado e integrante do Conselho de Administração da Cocari, José Carlos Rosseto; e o engenheiro agrônomo da Syngenta, Rodrigo Volpe.

O presidente da cooperativa, Dr. Marcos Antonio Trintinalha, comentou sobre a proposta do evento. “Buscamos resgatar essa cultura que foi tão expressiva no Paraná. Um resgate referente não ao volume de produção, mas relacionado especialmente a qualidade e produtividade. A partir da troca de informações entre técnicos e produtores, foi possível identificar necessidades e oportunidades de resgatar essa cultura e fazer com que o produto ganhe qualidade para dar mais retorno financeiro ao produtor, de modo que ele permaneça trabalhando com a cafeicultura. Nosso objetivo é aproximar o produtor de café da cooperativa e dar total auxílio por meio de nosso corpo técnico especializado. Além disso, é importante dizer que o concurso da coada é um momento para celebrar a história do café na cooperativa e também a sucessão familiar, já que tivemos a satisfação de ver uma jovem ganhando esta edição do concurso”, disse.

O superintendente comercial da Cocari, Alex Sandro Santin, falou sobre os temas alcançados pelo debate e como a oportunidade pode beneficiar os produtores. “Este é um evento anual, que realizamos em vários formatos e, nesta edição, conseguimos reunir vários temas técnicos, como irrigação, fertirrigação, mecanização, financiamento agrícola, sucessão familiar e mercado de café. É um evento importante para nossos cooperados e valoriza a cultura que deu origem à Cocari. Fizemos o convite para que produtores conheçam Carlópolis (PR), onde há uma estrutura maior de café, e o painel envolvendo a participação dos produtores foi muito produtivo. No concurso da coada, protagonizado por dez participantes, a ganhadora foi uma jovem mulher. Para nós, é muito relevante ter essa participação da juventude, com o desejo de dar seguimento à cultura do café”, sublinhou.

O produtor José Carlos Rosseto, que integra o Conselho de Administração da Cocari, fez uma avaliação positiva do evento. “A cooperativa abriu as portas para os cafeicultores e foi uma oportunidade de aprendizagem muito grande. A Cocari está mostrando que se o trabalho do cafeicultor estiver direcionado à qualidade, ele continuará na atividade de forma rentável. Outro tema presente no painel, a sucessão familiar, foi de grande importância, já que a mão de obra nesse meio é escassa e quem deseja prosseguir na atividade deve ter o apoio da família”, considerou.

O coordenador estadual do Café no IDR – Paraná, Otavio Oliveira da Luz, comentou sobre o apoio da cooperativa. “É muito importante reunir os cafeicultores, a fim de que eles se sintam amparados para buscar o desenvolvimento de suas atividades. A cafeicultura é uma cultura perene, que depende de uso de tecnologia para que tenha produtividade, qualidade e sustentabilidade. Aos produtores, recomendo que se organizem junto à cooperativa, prefeituras e órgãos estaduais para montar um plano de trabalho, definindo tarefas que contribuam para um resultado positivo”, destacou.

O analista de mercado Mauro Farina Penha falou sobre a oportunidade de troca de experiências promovida pelo evento. “Quando há troca de informações sobre os melhores meios de se trabalhar com essa cultura, vemos a consolidação do café, que continua sendo muito importante para a agricultura nacional. Meu conselho aos produtores é que eles se especializem na produção e trabalhem com amor, porque isso será recompensado com preços, qualidade e produtividade. Parabenizo a Cocari, pois esses eventos fazem a diferença na vida daqueles que amam a cafeicultura”, ressaltou.

João Miguel Ruas, representante comercial da Yara, falou sobre a importância do evento para mostrar o papel da tecnologia na cafeicultura. “É preciso destacar que a única maneira de o produtor reduzir o custo operacional é com aumento de produtividade. A cafeicultura exige a adoção de tecnologias para agregar valor ao produto final e esse movimento é necessário, porque atualmente o consumidor de café está em busca de uma experiência gastronômica. Neste evento, foram debatidos diversos assuntos, de ordem operacional, nutricional e parte técnica para a área sanitária, que podem agregar valor ao produtor”, reforçou.

Bruno Cassiolato Nascimento, assistente técnico de vendas – Café, da Syngenta, comentou sobre as informações apresentadas no painel. “Foi trazida uma discussão ampla e muito importante, com a presença de profissionais com vasto conhecimento, e a presença dos cafeicultores permitiu a divulgação de conhecimentos práticos e teóricos sobre a aplicação de defensivos”, pontuou.

Ganhadores do Festival da Coada de Café

Alessandra Larissa Rosseto, de Mandaguari (PR), venceu o concurso tradicional. “Sempre via minha mãe participando do concurso, que eu acho muito bacana, porque é uma oportunidade de ter o nosso produto avaliado por outras pessoas. Acredito que a mulher pode participar de várias formas da cooperativa, é por isso que sempre vou aos eventos da Cocari. Além disso, penso que é muito importante que meus pais tenham me incentivado a estar presente nesse meio para ajudar a cuidar da propriedade futuramente”, disse.

Maria Rosa Cedran Rosseto, de Mandaguari (PR), foi a segunda colocada no concurso e conta que se emocionou por ter voltado a participar da competição. “Me sinto muito honrada por ser de família associada à Cocari e gosto muito de participar de todas as atividades”, comentou.

João Narciso Cedran, de Mandaguari (PR), foi o terceiro colocado. “Sinto prazer por ter participado desde a primeira edição. Sempre fiz o melhor, mas penso que o mais importante é participar, para valorizar o café e o produtor”, opinou.

Com informações da assessoria de imprensa