Caso Magô pode ter desfecho nas próximas horas

A Polícia Civil de Mandaguari e a Delegacia de Homicídios estão muito próximas de desvendar o bárbaro crime que vitimou a jovem bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos, ocorrido no domingo (26/1) na área rural do município.

Na manhã desta terça-feira (4), o delegado de Mandaguari, Zoroastro Nerí do Prado Filho, ouviu mais duas testemunhas, ultrapassando 40 pessoas que testemunharam à polícia desde o dia do crime.

“Estamos bastante adiantados, aguardando alguns resultados de laudos e exames, e recebendo informações que continuam nos chegando”, explicou o delegado à reportagem da Agora Comunicação.

O aparelho celular da vítima também passa por perícia. O último contato da jovem foi realizado no final da tarde de sábado (25/1), horas após ela chegar ao local para acampar.

Magô, como era conhecida, tinha decidido ficar sozinha no local, por um contato maior com a natureza, algo que era usual, segundo seus familiares. Ela era adepta da Tribo da Lua, uma espécie de religião indígena, e possuía um histórico repleto de viagens.

“Aquilo que algumas pessoas possam eventualmente estranhar, era completamente normal para a família, e deve ser respeitado”, esclarece o delegado.

VIOLÊNCIA

Por ser uma “cidadã do mundo”, conclui-se que Magô sabia se virar sozinha, e isso faz a polícia concluir que houve muita violência contra a jovem. O próprio laudo já apontou que além de violência sexual, é possível que a bailarina tenha sido vítima de alguém que possuía muita força física.

“É precipitado chegar a uma conclusão no momento, e não descartamos qualquer hipótese, mas há um direcionamento nas investigações”, revela o delegado. “Não descartamos nada”!

Além da delegacia de homicídios e da delegacia de Mandaguari, o delegado chefe da Polícia Civil de Mandaguari e até a subdivisão de Apucarana estão empenhados na elucidação do caso.

No final de semana, houve manifestações de repúdio a crimes contra a mulher não só em Maringá, onde a jovem residia, mas em ao menos outras quatro localidades do Brasil, e até no exterior. Na página de Magô em uma rede social, é possível observar inúmeras manifestações, inclusive de outros países.