A dor da espera

A família do jovem Lucas Kaina Cardoso da Silva, de 20 anos, está vivendo momentos de dor, desespero e agonia desde o último domingo (13), quando, durante a noite, o Hospital da Providência de Apucarana confirmou a morte do jovem.

Na manhã seguinte (14), familiares foram ao Instituto Médico Legal (IML) para a liberação do corpo. Como Lucas nunca tirou um documento com foto, o IML não liberou. O órgão exigiu um exame de DNA para a identificação do rapaz, mesmo com a presença de familiares e amigos no local.

Nesta terça (15), desde 6h30 a família foi ao IML e lá continuou, pressionando pela liberação. Até que a batalha virou judicial. Amparados por dois advogados, os familiares foram ao Fórum de Mandaguari solicitar a liberação. Aguardaram, até por volta de 16h30, quando o Judiciário local enviou o caso para a Comarca de Jandaia do Sul. 

Até por volta de 17h, a decisão ainda não havia saído. Além da dor da perda, a família agora sofre a agonia da espera, de que uma decisão judicial permita a liberação do corpo de Lucas, para um último adeus.