Mulheres mandaguarienses são protagonistas em desempenho de trabalho

O mês de março, é conhecido especialmente como mês da mulher, no último dia 8 deste mês, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Em Mandaguari, as mulheres são destaques em todo o seu papel na sociedade, como mães, esposas, filhas e, trabalhadoras.

A redação do Jornal Agora, entrevistou duas mulheres que são destaques em seus trabalhos na sociedade, uma delas é empresária, do ramo de telecomunicações de uma empresa que nasceu e cresceu na cidade e que recentemente passou a ser especialista em redes neutras, Tatiane Sgubin, CEO da BW Telecom.

“A vida da mulher é desafiadora em todos os aspectos, mas quando assumimos esse papel de ser mãe, estamos assumindo muito mais funções que a gente imagina que é capaz de executar. Como empresária, a situação muda ainda mais, pois ficamos mais preocupadas com o crescimento da empresa, pois estamos a frente do negócio, e quando a gente trabalha em período integral, acabamos ficando um pouco mais distante dos filhos, pra poder dar até mais um pouco de conforto, como uma boa escola por exemplo.

E quando vamos falar de um amor de mãe, isso não tem preço, hoje estamos em uma fase da empresa que me permite passar mais tempos com minha família. E deixo também uma palavra para todas as mulheres mandaguarienses que querem empreender, que não tenham medo, acreditem no seu propósito, não se sinta intimidada com as pessoas e suas opiniões, vá em frente, acredite em você.” Disse.

Aline Marcelino, Escrivã “Ad-hoc” da Polícia Civil de Mandaguari, também concedeu uma entrevista ao Jornal Agora. Ela contou sobre os índices de violência contra a mulher e como se prevenir e agir nestas situações. “Infelizmente muitos episódios de agressão ainda acontecem diariamente, sobretudo contra as mulheres. Agressões físicas, ofensas ou assédios sexuais e abusos psicológicos são alguns dos tipos de violência contra a mulher que estão se tornando cada dia mais frequentes. Apesar de termos uma lei importante que visa prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher (Lei Maria da Penha Nº 11.340/2006), todas as formas de agressão (física, sexual, psicológica e patrimonial) contra o público feminino apresentam crescimento.” Disse.

“É de suma importância familiares e amigos ficarem atentos a alguns sinais que podem indicar que a mulher está sofrendo algum tipo de agressão. “O círculo do isolamento é comum em todas as interfaces da violência. A vítima se isola da família e dos amigos, muda o comportamento social e até o modo de vestir muitas vezes para esconder sinais de violência física. Ansiedade, depressão e baixa autoestima também são sintomas de violência, há várias formas de ajudar uma vítima de agressão. Atualmente, temos à disposição nas dependências da 55º Delegacia de Polícia Civil de Mandaguari, uma sala de atendimento exclusivo para mulheres vítimas de violência doméstica, onde contamos com uma equipe especializada e altamente capacitada para um melhor atendimento voltado às vítimas de violência doméstica de nosso município.” Ressaltou.